ATUALIZANDO: Os medos gerados na pandemia.
ENTENDENDO
Não era fácil seguir a Jesus Cristo numa realidade tão violenta como a da sua época. Era compreensivo, olhando pelo lado humano, os discípulos sentirem medo em algumas situações, mesmo diante da segurança que o Mestre passava. Eles estavam entre a “cruz e a espada” e certamente pensavam: A quem vamos seguir? O Deus apresentado por Jesus ou os adversários que lhe ameaçam matar? A dura realidade da missão enchia de temor o coração dos apóstolos. A resposta de Jesus é clara. O máximo que os perseguidores podem fazer é tirar a vida física dos apóstolos. Mas, perigo maior, seria perder a vida eterna. A ação dos adversários atinge o nível superficial – o corpo –, ao passo que a ação de Deus toca no mais profundo da existência humana – a alma. Jesus encorajou os apóstolos a confiarem na Providência Divina. Suas vidas estavam nas mãos do Pai, que cuida de cada um com todo carinho.
OS MEDOS GERADOS NA PANDEMIA
Pesquisadores apontam que o pior quadro de saúde mental nesta pandemia não está associado à infecção causada pelo coronavírus, considerando que não houve nenhuma diferença de depressão e estresse nas pessoas que contraíram a doença, quando comparadas aos que ainda não tiveram. A presença de ameaças à nossa saúde tanto física, familiar e econômica faz com que o nosso sistema de alerta natural que todo ser humano tem no cérebro seja disparado. O psiquiatra Abud observa que é comum que diante do estado atual da sociedade e do mundo, as pessoas estejam naturalmente mais ansiosas, considerando que existem mais ameaças. Para ele, até um certo nível esse tipo de ansiedade melhora o nosso raciocínio, o tempo de reação frente a algo ruim que aconteça e faz com que a pessoa tenha uma energia maior para enfrentar, evitar ou proteger tanto nós meses quanto à nossa família (Baseado em artigo site canaltech.com.br).
Padre Rosivaldo
Facebook: Rosivaldo Motta CSSR