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Retribuir o mal com o bem

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Em tempos de ódio, enquanto lutamos para vencer o orgulho e egoísmo que ainda habita em nossos corações, nos questionamos como podemos amar alguém que nos faça mal. Assistimos, diariamente, notícias que traduzem o que de pior a humanidade pode oferecer, nos mostrando um retrato assustador de um coletivo adoecido que deixa transbordar as mazelas dolorosas que ainda nos habita a alma. Como infalível instrumento pedagógico, o Evangelho de Jesus nos orienta a amar os nossos inimigos, fazer o bem ao que nos odeiam e orar pelos que nos perseguem e caluniam. (KARDEC, O Evangelho segundo o espiritismo, 1864). Porém, ainda na condição de aprendizes imperfeitos, nos inquietamos quando a felicidade do outro ainda não nos comove, quando a indiferença, o ódio e a vingança começam a habitar nossos pensamentos, na contramão dos ensinamentos cristãos. É possível que eu sinta ódio? Claro! Afinal, todo processo de ódio ou cólera é reminiscência das nossas vidas pretéritas, quando sentimentos animalizados ainda faziam parte do nosso repertório. O que não podemos esquecer é que todo sentimento destrutivo recai sobre nós mesmos, sob a forma de enfermidades e aflições. Pois já estamos em tempo de deixar a animalidade para dar lugar a razão. Diante de uma ofensa, como uma das formas mais eficientes de trilhar o caminho do perdão, está a oração pelo desafeto. Amar aquele que nos fez mal, seria não guardar rancor nem desejo de vingança, pois não se pode dispensar a este a mesma simpatia e confiança que se destina a um amigo. E assim, a medida que empregamos esforços para vivenciar a Lei de Amor, mostramos a nossa face mais nobre e nos aproximamos de Deus.

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