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*EVANGELHO DO DOMINGO* (25/09): Parábola do homem rico e o mendigo Lázaro.

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*ATUALIZANDO:* O povo em situação de rua e a mendicância.

*ENTENDENDO*

“Havia um homem rico, que dava festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, que ficava sentado no chão junto à porta do rico… Quando o pobre morreu, os anjos o levaram para junto de Abraão. Morreu também o rico…” A parábola de hoje apresenta um rico e o mendigo Lázaro. O luxo da mansão do rico e os altos banquetes não combinavam com a fome do mendigo; seu corpo coberto de feridas chocava-se com a bela aparência dos moradores da mansão. São dois mundos diferentes que não se cruzam nem na esfera humana nem na divina, já que o desfecho da parábola apresenta o pobre sendo acolhido por Deus e o rico rejeitado por não ser solidário com o sofrimento do próximo. O rico da parábola simboliza a pessoa que empobrece a vida buscando apenas prazeres: comidas, bebidas, roupas, bens materiais, acúmulo. Por isso, não demonstra a mínima preocupação com Deus, e muito menos com seu semelhante. Aqui há um forte apelo de conversão. Enquanto estamos vivos, devemos buscar sempre os valores que nos eternizam: justiça, fraternidade, amor! Depois que a morte chega, resta-nos prestar contas deste pequeno estágio cumprido aqui (Lucas 16,19-31).

*O POVO EM SITUAÇÃO DE RUA E A MENDICÂNCIA*

Se é certo que a mendicância configura ato de indignidade humana, por outro lado traduz-se, muitas vezes, em alternativa única de sobrevivência para muitas pessoas. A situação de miséria absoluta traz às ruas uma considerável parcela da sociedade que, relegada pelo Estado, encontra na solidariedade das pessoas a última forma de prover o seu sustento. Em um primeiro momento, a mendicância não é opção de vida, mas existe em decorrência de uma sociedade excludente. A partir da prática da mendicância pode vir a configurar-se em acomodação, constituindo-se em um meio de vida. Muitos passam a ser mendigos profissionais que se valem da idade avançada, de deformidades físicas, de moléstias, ou mesmo de filhos menores para subsistir à custa da caridade alheia. Mais políticas públicas de inclusão e menos desigualdade social. Esta é a fórmula para a redução da mendicância. Uma vez implantada, nenhuma agenda pública precisará de ocupar-se com questionamentos acerca da filantropia alheia e o fato de se dar ou não esmolas volta ao livre arbítrio individual (redemaosdadas.org).

*Padre Rosivaldo*

*NOVO Facebook:* Rosivaldo Motta Motta


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