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EVANGELHO DA SEXTA (05/11): “Aquele que é infiel nas pequenas coisas, também é infiel nas grandes coisas”

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ATUALIZANDO: A desonestidade pode começar na educação de casa, nas “pequenas coisas” não corrigidas.

ENTENDENDO

Jesus conta uma parábola de um administrador infiel que era desonesto com o patrão e, ao saber que seria demitido, procurou que devia ao patrão e recebeu com desconto as dívidas e ficou com o dinheiro. No final da parábola Jesus afirma que os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz. A parábola é verdadeiro caso de corrupção. Com isso Jesus quer mostrar aos discípulos as estratégias dos espertos do mundo e, ao mesmo tempo, alertá-los quanto à necessidade de usar essa esperteza para fazer o bem. Naquele tempo, os gerentes de propriedades alheias agiam com muita liberdade, sem um controle imediato. O patrão confiava na responsabilidade do empregado. Este era recompensado pelo que produzia. Quanto mais os bens se multiplicavam, tanto maior era o seu salário. Jesus ao elogiar a esperteza do corrupto, não está aprovando ou engrandecendo a sua desonestidade, mas a sua habilidade e astúcia. E mostra para os discípulos que toda criatividade e esperteza devem ser utilizadas para o exercício da caridade, como ideal de um projeto de vida (Lucas 16,1-8).

A DESONESTIDADE PODE COMEÇAR NA EDUCAÇÃO DE CASA, NAS “PEQUENAS COISAS” NÃO CORRIGIDAS

Vivemos numa época onde tanto se reflete sobre corrupção, seja na política, nas empresas, na vida pessoal. Não devemos esquecer que esse ato abominável pode ter começado em casa, na educação de berço, nos maus exemplos, espertezas e enganos. A infidelidade, como afirma Jesus no evangelho de hoje, começa nas pequenas coisas. Muitos acham engraçado fazer o que é errado, contar vantagem quando aprontam, fazer aquilo que não é correto com os outros, e muitos riem com tal “façanha”. Cada um faz a sua injustiça e a sua corrupção na proporção em que vivem. Se a nós é confiado pouca coisa, fazemos com o pouco que temos. Se o outro tem uma situação mediana e pode ter um pouco mais, ele faz a falcatrua com o que tem. O certo é certo, o errado é errado, roubo é roubo, engano é engano, corrupção é corrupção. Não podemos nos basear no outro que roubou um milhão ou dois reais. Nem o primeiro nem o segundo serve de referência para nós cristãos. A formação da honestidade vale para o pequeno, para o grande, vale para todos (Adaptação de texto do Pe. Roger Araújo).

Padre Rosivaldo
Facebook: Rosivaldo Motta CSsR


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