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EVANGELHO DO DOMINGO (10/10): Um homem pergunta a Jesus: “Bom mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”

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ATUALIZANDO: Utilizar os bens sem apego demasiado ou inversão de valores.

ENTENDENDO

Jesus é parado por uma pessoa boas intenções, que lhe pergunta: “Bom mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” Diferente de outros contatos que Jesus tinha, com gente maliciosa como os fariseus, escribas e representantes do Império Romano, este homem demonstra ser uma pessoa de fé sincera e disciplina religiosa. Jesus inicialmente lembra-lhe os mandamentos da Lei de Deus. O homem responde que está procurando seguir os mandamentos da Lei de Deus. O Mestre percebe que o homem está sendo sincero em sua prática de vida. Era preciso dar um passo mais adiante na fé, era necessário avançar em “águas mais profundas”. Jesus testa o seu desapego dos bens materiais e diz: “vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu”. O homem recua e sai triste e abatido. Certamente o Mestre testava o grau de desapego dele, pois, entregar tudo e ficar na miséria não era a dignidade que Jesus queria e pregava. Este é um estágio que poucas pessoas chegaram a esse grau, o da santidade. Ou seja, ter uma fé tão forte, capaz de relativizar os bens materiais. Os bens são necessários e todos nós precisamos, mas não podem ser nossa motivação primeira.

UTILIZAR OS BENS SEM APEGO DEMASIADO OU INVERSÃO DE VALORES

Todo mundo tem o seu sonho de consumo! Isso não é ruim, pois faz parte da nossa estima tudo que vem como conquista da nossa luta por alguma coisa que sonhamos, ou que se identifica com os nossos gostos. Quem não gostaria de ter um sítio, com árvores, um córrego permanente, ouvir o cantar dos pássaros e ser um local de sossego e proporcionar momentos de meditação e harmonia? É um bem material, mas não é mal, porque o sonho está ligado ao sentido da Vida. Tudo depende da intenção. A depender do grau de apego, pode se tornar vaidade, nos distanciar das pessoas e do próprio Deus. Essa vaidade excessiva pode levar à autossuficiência de considerar-se melhor do que os outros que não possuem tal bem. Por esse caminho, entre outros, a vaidade penetra no mundo da reflexão moral e nos processos psíquicos que fazemos com o intuito de construir nossos valores.

        Padre Rosivaldo

       Facebook: Rosivaldo Motta CSsR

 


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