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*EVANGELHO DO DOMINGO* (23/10): A oração de um fariseu e a oração de um pecador público.

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*ATUALIZANDO:* Antes da oração saia de sua rotina, acalme a alma e converse com Ele.

*ENTENDENDO*

Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: “Dois homens subiram ao templo para orar. Um era fariseu, o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim em seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda’. O publicano, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!’” Neste evangelho podemos perceber que até no momento da oração podemos estar cometendo pecado. Jesus fala de dois homens em oração. O primeiro um fariseu, homem considerado religioso. Com esse exemplo Jesus apresenta Deus como um Pai atento às necessidades de seus filhos, de modo especial, os fracos e indefesos. Valoriza qualquer esforço humano de superar o pecado para colocar-se, com humildade, no caminho da conversão. Ele foi claro ao apresentar o fim trágico daqueles que agem de forma soberba e agressiva com o seu semelhante e afirma no final do evangelho: “Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, mas o outro não. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado” (Lucas 18,9-14).

*ANTES DA ORAÇÃO SAIA DE SUA ROTINA, ACALME A ALMA E CONVERSE COM ELE*

A oração é um encontro entre o Criador e a Criatura. Antes, porém, o orante deve encontrar-se consigo mesmo acalmando os seus sentidos e as potências de sua alma. Para isso, não são necessárias técnicas extraordinárias, mas tão somente alguns segundos, a fim de sair da agitação da rotina e tranquilizar-se. Ao iniciar, o orante deve fazer um ato de fé na Trindade, chamando o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Também se pode pedir à Virgem Maria ou ao Anjo da Guarda que o ajude neste momento de oração. A partir daí abra a sua vida, suas alegrias, desafios e tristezas. Demonstre confiança de que a presença divina está presente e tudo fará para o seu bem. Encerre a sua oração fazendo um agradecimento pelas graças recebidas. Santo Afonso Maria de Ligório recomenda aos iniciantes que não passem de meia hora nesse exercício, para que não corra o risco de enfadar-se. É possível, no entanto, aumentar esse tempo de meditação, à medida que a alma progride no amor.

*Padre Rosivaldo*

*NOVO Facebook:* Rosivaldo Motta Motta


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