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*EVANGELHO DO DOMINGO* (24/07): Jesus ensina como deve ser a nossa oração.

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*ATUALIZANDO:* Entenda a “demora de Deus” em atender alguns dos nossos pedidos.
*ENTENDENDO* 
Jesus estava em oração e, ao terminar, um dos discípulos pediu: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou aos seus discípulos”. Graças a esse pedido, temos hoje a oração do Pai-nosso, ensinada por Jesus. No Pai-nosso, Jesus nos apresenta um Pai bem próximo de nós, nos leva a chamar Deus de “Pai”, diz que Deus não é apenas Pai d’Ele, mas de todos nós – “Pai-nosso” – de todos os povos, raças, culturas, sem deixar de fora nenhum dos seus filhos. Nos leva a pedir que não falte o pão da comida, o pão dos bens materiais que nos dão conforto e dignidade; leva-nos a pedir a defesa contra as maldades e tentações do mundo – “livra-nos do mal”. Mas, destacou, sobretudo, o “perdão”, tanto o perdão de Deus para que tomemos posse d’Ele e nos sintamos renovados, após cada fraqueza cometida; como, também, o nosso compromisso de perdoar aqueles que nos ofenderam. Em seguida, Jesus mostra que o Pai do Céu é mais bondoso do que os nossos pais humanos, e sempre atende os nossos pedidos. Claro que nem sempre como nós queremos, porque ele sabe o que é melhor para nós (Lucas 11,1-13).
*ENTENDA A “DEMORA DE DEUS” EM ATENDER ALGUNS DOS NOSSOS PEDIDOS* 
*Quem de nós nunca reclamou da “demora de Deus”, em atender algum pedido?* Faz parte da natureza humana querer que Deus obedeça ao nosso tempo, e não ao tempo d’Ele. Movidos pela necessidade, ansiedade ou até mesmo pela arrogância humana, tratamos o Pai do Céu como alguém que deve nos obedecer e não ao contrário. Há duas explicações para a “demora de Deus”, a primeira é que o Pai sabe o que é melhor para nós e o momento certo de atender. Exigir de Deus que ele nos atenda de imediato, seria controlar o soberano e até tratá-lo como um submisso a atender sempre a nossa vontade, na hora que bem entendemos. A segunda explicação é que a espera obedece ao tempo de Deus que não é o mesmo nosso. Essa espera é dada certamente para amadurecer-nos na fé e exercitarmos a confiança. Aqui entra o provérbio da sabedoria popular: “A justiça de Deus, tarda, mas não falha”.
*Padre Rosivaldo*
*NOVO Facebook:* Rosivaldo Motta Motta

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