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DOMINGO DE PÁSCOA (17/04): Jesus ressuscita e recupera a nossa esperança

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ATUALIZANDO: A guerra é uma traição ao Senhor da paz (Papa Francisco).

ENTENDENDO

O evangelho deste domingo de Páscoa, o principal dia do ano para nós cristãos, como afirmando que “no primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava” (João), e disse: “tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. Eles correram, viram o túmulo vazio e acreditaram. A ressurreição de Jesus vem carregada de significados. Uma mulher foi a primeira a constatar o túmulo vazio. A mulher tão discriminada, agora é testemunha do maior acontecimento da história! Dois discípulos correm e o que ama mais (João), chega primeiro, mostrando que quem mais ama chega primeiro nos acontecimentos da vida. O túmulo vazio revela algo novo, e os discípulos começam a se dar conta da ressurreição. Só que o túmulo vazio não podia servir de prova consistente, pois alguém poderia ter roubado o cadáver. Era preciso ir mais além e descobrir onde estava o corpo do amigo. João, de imediato, sacou a mensagem, afinal, quem ama mais percebe primeiro. Ele percebeu que Jesus Cristo estava vivo, não no túmulo, porque ali não era lugar para ele, mas junto de Deus Pai e presente nos acontecimentos que nos envolvem. A fé sincera e fiel nos leva a crer que Deus está no controle de tudo, principalmente quando bate o desespero e nos sentimos impotentes diante de uma situação (João 20,1-9).

A GUERRA É UMA TRAIÇÃO AO SENHOR DA PÁSCOA

A paz que Jesus nos dá na Páscoa não segue as estratégias do mundo, que acredita poder obtê-la através da força, da conquista e de várias formas de imposição. Esta paz, na realidade, é apenas um intervalo entre guerras. A paz do Senhor segue o caminho da mansidão e da cruz; no entanto, é difícil de aceitá-la. A paz de Jesus não domina os outros, nunca é uma paz armada. As armas do Evangelho são a oração, a ternura, o perdão e o amor gratuito ao próximo, a todos. Esta é a forma de trazer a paz de Deus ao mundo. É por isso que a agressão armada destes dias (na Ucrânia), como qualquer guerra, é um ultraje contra Deus, uma traição blasfema ao Senhor da Páscoa, preferindo ao seu rosto manso o do falso deus deste mundo. Sempre (Papa Francisco).

Padre Rosivaldo
Novo Face: Rosivaldo Motta Motta


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