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*EVANGELHO DO DOMINGO (06/03):* Jesus é tentado a desistir de sua missão

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*ATUALIZANDO:* Riqueza, poder e fama – tentações muito presentes na sociedade atual.


*ENTENDENDO*

No Evangelho deste domingo, o próprio filho de Deus é tentado pelas forças do inimigo. Jesus passou quarenta dias no deserto jejuando e em oração antes de assumir a sua missão. O inimigo provocou Jesus com três tentações: 1ª. tentação a RIQUEZA – “Eu te darei todo este poder e a riqueza destes reinos…, se te prostrares diante de mim”. Jesus respondeu-lhe: “Está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele prestarás culto’”. 2ª. tentação o PODER – “Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão”. Jesus respondeu: “está escrito, ‘Não somente de pão vive o homem’”. O diabo tenta Jesus num momento fraco, em que Ele sentia fome. Propõe fartura num toque de mágica, transformando pedra em pão. Jesus recusa, pois a sua proposta é a partilha e pão para todos. Jesus não se corrompe, se recusa a aceitar o “abuso de poder”. 3ª. tentação o PRESTÍGIO – “Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo. Jesus respondeu: “Também foi dito: ‘Não porás à prova o Senhor, teu Deus’”. Jesus recusa ser o messias do prestígio, porque seu projeto passa pela morte. Aceitando, estaria traindo a fidelidade ao seu Deus, corrompendo-se e fazendo negociata com interesses puramente pessoais. Lucas ao falar sobre as tentações que Jesus sofreu quis mostrar que Jesus também era humano assim como nós e sofreu as mesmas dificuldades que enfrentamos diariamente (Lucas 4,1-13).

*RIQUEZA, PODER E FAMA, tentações muito presentes na sociedade atual*

As tentações sofridas por Jesus continuam presentes, hoje. A busca de crescimento é salutar e cristã, mas quando se torna obsessão gananciosa e individualista transforma-se num afronto aos valores éticos cristãos. Tomando como referência a vida pessoal – na internet, na televisão nas mídias sociais…, muitas pessoas expõem sua privacidade, sem qualquer pudor, em busca de fama e riqueza. Tomando como referência nossas autoridades governamentais – a partir do centro do poder, Brasília, CPIs e mais CPIs revelam o despreparo e mal exemplo dos que comandam, além do abuso de poder. Tomando como referência o poder religioso, existe abuso quando o nome sublime de Deus é usado, sem qualquer escrúpulo, para tirar vantagem, explorando a boa fé das pessoas. O Evangelho de Jesus só tem sentido se atualizado na vida de hoje. Caso contrário, vira apenas mensagem “daquele tempo” e a prática, apenas um ato devocional divorciado da vida.

*Padre Rosivaldo*
*Facebook: Antonio Motta*


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