ATUALIZANDO: “Acreditar em algo, apesar de tudo”.
Mateus 9,27-31
ENTENDENDO
Dois cegos acompanharam Jesus, gritando insistentemente: “Tende piedade de nós, filho de Davi”. Pela visão daquela época, uma doença como a cegueira era culpa exclusivamente da pessoa que havia desobedecido a Deus e por isso havia sofrido tal castigo. O sofrimento dessas pessoas era grande, além da doença física, tinham que suportar o julgamento e o preconceito da sociedade e da família que os expulsava de casa. Esses dois cegos do evangelho de hoje, movidos pela fama de Jesus gritavam e arriscavam tudo. Pediam insistentemente a sua compaixão. O grito dos cegos incomoda a todos, menos a Jesus, que realizou a cura e pediu que os curados não divulgassem o ato. Jesus age discretamente, dando a entender que a ação do bem não deve servir de projeção pessoal ou propaganda. Os curados não resistem e divulgam a alegria da ação de Deus neles. Nenhum mal nessa atitude, pois agiram com inocência e boas intenções.
ACREDITAR EM ALGO, APESAR DE TUDO
“Andar com fé eu vou / Que a fé não costuma ‘faiá’”, diz a música de Gilberto Gil. O músico acertou em cheio: cada vez mais estudos comprovam que a crença religiosa ou espiritual faz bem à saúde, aumentando a qualidade de vida, a longevidade e até mesmo a velocidade com que se recupera de doenças. Pessoas de fé também são, no geral, mais felizes, otimistas e têm mais esperança no futuro do que o restante da sociedade. Centenas de estudos científicos ao longo dos anos mostram esses benefícios. Mas é aí que a ciência termina. Ao menos por enquanto. É possível medir os efeitos da fé e da espiritualidade, a maneira como são processadas no organismo, no cérebro. Mas não é possível provar nada sobre o objeto – ou os objetos – da fé. As estatísticas variam, mas algo entre 85% e 98% da população mundial acredita em Deus ou algum tipo de força superior (Parte do artigo do site vidasimples.co).
Padre Rosivaldo Motta
