ATUALIZANDO: Devemos cuidar com zelo e respeito da nossa “casa de oração”.
ENTENDENDO
Jesus entrou no Santuário de Jerusalém, lugar sagrado do povo judeu naquela época, e expulsou os que estavam fazendo comércio no pátio interno do Templo e disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. Vós, porém, fizestes dela um antro de ladrões”. O Templo para a religião judaica era o lugar da “morada de Deus” no meio do povo. Para Jesus é a “casa do Pai”. E, como Filho, é para a casa do Pai que ele se dirige. A tristeza de Jesus é grande quando vê o lugar sagrado transformado num antro de exploradores inescrupulosos que se serviam do nome de Deus para enriquecer e explorar a boa fé das pessoas. Angustiado, Jesus resolveu usar sua autoridade para expulsar os vendedores e compradores. A sua atitude, tinha por finalidade fazer o Templo recuperar a sua verdadeira função – ser casa de oração. E, enquanto “casa”, seria o espaço do encontro dos filhos de Deus (Lucas 19,45-48).
DEVEMOS CUIDAR COM ZELO E RESPEITO DA NOSSA “CASA DE ORAÇÃO”
Damos o nome de igreja, santuário, capela, comunidade… Seja qual for o local dedicado aos atos religiosos merece a nossa atenção, o nosso respeito. Jesus atualizou o sentido do Templo no seu próprio Corpo, quando disse que destruiria o templo de pedra e o reconstruiria em três dias. Ele se referia ao seu Corpo que seria morto e ao terceiro dia ressuscitaria. Para nós cristãos católicos esse sentido continua no templo de pedra ou alvenaria, a partir do momento em que ele é consagrado, e também suas paredes, seu altar e os objetos utilizados nas missas, cultos e celebrações. O significado maior é dado na presença do Santíssimo Sacramento, tendo a luz vermelha permanentemente acesa como sinalização da presença de Jesus, em seu Corpo feito Eucaristia. É preciso ter essa consciência para que nossas igrejas sejam sempre bem cuidadas, e ofereça espaços de acolhida nesta vida corrida e que provoca tantas angústias e incertezas.
Padre Rosivaldo
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