Por que a morte leva os mais novos antes dos mais velhos? Por que numa casa com pessoas doentes ela acaba levando os saudáveis? Por que retira do nosso convívio pessoas no auge da carreira e da fama com um futuro promissor pela frente?
Perguntas como essas não encontram qualquer sentido quando temos uma visão materialista ou unicista da vida. A doutrina Espírita, por outro lado, nos explica que a morte é a libertação de um uma realidade que ainda nos traz tanto sofrimento. Jesus
teve oportunidade de dizer “No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33), falando-nos das dificuldades que vivenciamos aqui e como o Seu evangelho é roteiro para vencermos todas essas dificuldades.
Em relação a algumas pessoas de má conduta que parecem escapar de todos os perigos, é comum ouvirmos dizer que “vaso ruim não quebra fácil”. Essa é uma das grandes realidades espirituais que enunciamos sem nos darmos conta. O planeta
Terra é uma escola para nosso aprendizado espiritual ou, se quisermos, um hospital onde curamos as doenças da alma. Aqueles que já aprenderam a lição da escola ou já estão curados da sua doença, não precisam mais ficar confinados aqui. Por isso
mesmo, aqueles que nos parecem maus, são os que têm de repetir de ano na escola, os que precisam de maior tempo de tratamento e, por isso mesmo, ficam por aqui mais tempo.
É assim que percebemos tantos jovens, saudáveis e que pareciam ter uma carreira pela frente, serem levados do nosso convívio, enquanto outros de conduta reprochável e viciosa mantêm-se aqui.
Esse caso não explica evidentemente todos os casos de morte, mas consegue abrir o leque de nossas possibilidades quando estamos diante de situações que parecem mostrar uma injustiça divina. Deus é justo e sua Lei não falha. Nós que em várias
situações não a compreendemos.
Além disso, a Doutrina Espírita nos provará que a morte não mata o amor. O amor é de essência divina, por isso sobrevive a qualquer dificuldade. Aqueles que amamos continuam a viver e a sentir nosso carinho por eles. A saudade é a presença do amor ausente.
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