ATUALIZANDO: Cada criança recria a vida humana.
ENTENDENDO
A criança do Evangelho de hoje está representando todas as pessoas fragilizadas da época de Jesus. Entre essas pessoas pequenas estavam as recém-convertidas, que davam os primeiros passos na fé. Jesus mostra aos seus discípulos que esses pequenos devem ser tratados com gestos de carinho, incentivo e paciência. Afinal, os discípulos ainda não estavam tão preparados, e corriam o perigo de tratar os novatos com rigor, fazendo-lhes exigências e ameaçando expulsá-los da comunidade, caso não cumprissem suas orientações doutrinais. Além do tratamento inadequado com as “crianças na fé”, os discípulos estavam preocupados em saber qual deles era o mais importante, o mais poderoso. Jesus lhes mostra que ao invés de estarem preocupados em serem importantes, eles deveriam assumir sua condição de frágeis, com humildade. Para isso é necessário se lançar nas mãos de Deus e à solidariedade com seus semelhantes.
CADA CRIANÇA RECRIA A VIDA HUMANA
Hoje, o mais significativo é pensar a criança como uma dimensão da vida humana. A infância não é uma preparação para a vida adulta, não deve ser pensada assim. Devemos pensar que cada criança recria a vida humana. É uma ideia antiga essa de que nascemos inacabados, que não estamos inteiramente feitos, no sentido de que temos que descobrir e inventar a nós mesmos e ao mundo. Por isso é tão fundamental entender a natureza própria e específica da criança, mais especialmente não reduzir a criança a consumidor, especialmente de tecnologia, de produtos sem fim e das últimas novidades. Esse é um dos desafios do nosso tempo (Severino Antônio, mestre em educação).
Padre Rosivaldo
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