ATUALIZANDO: A “síndrome do pequeno poder”, a tendência dos que gostam de mandar.
ENTENDENDO
Foi difícil para Jesus convencer os apóstolos sobre a concepção de poder. Para eles ter poder é mandar, ter prestígio e fama. Para Jesus poder era sinônimo de serviço. Durante os três anos de convivência o Mestre teve que ter paciência e trabalhar na mente deles um jeito novo de pensar e viver. Para Jesus Cristo, as relações pessoais deveriam obedecer ao princípio da igualdade e do serviço. Prestígio e poder não teriam importância e, com os de fora da comunidade era necessário ser tolerante e respeitoso, superando toda tentação de radicalismos e fanatismo. Nesse novo jeito Jesus provoca uma inversão de valores, quem era pequeno passou a ser grande, e estar em primeiro lugar não era mais importante. As crianças e as mulheres, que nem eram contadas, passaram a ter privilégio na nova visão apresentada por Ele (Lucas 9,46-50).
A “SÍNDROME DO PEQUENO PODER”, A TENDÊNCIA DOS QUE GOSTAM DE MANDAR
Até ontem, ele era apenas um colega de trabalho. Mas bastou receber uma pequena promoção para que o poder lhe subisse à cabeça. Mesmo não sendo seu coordenador, ele passa a lhe pedir tarefas que não são de sua obrigação, começa a te tratar com arrogância e não perde uma oportunidade de vangloriar-se de seu novo status. Esse comportamento é conhecido como a “síndrome do pequeno poder”. Isso acontece com alguém que perde a razão e passa a agir como um imperador, ultrapassando os limites da autoridade. E esse poder nem sempre é real. É o caso de uma pessoa que está numa função hierárquica mais baixa, mas abusa de estagiários ou colegas mais novos no serviço. É um desvio de comportamento e precisa ser tratado. Quem sofre da síndrome? Aquele com baixa inteligência emocional, pouco autoconhecimento e que está insatisfeito com a posição que ocupa. Se o que ele deseja não lhe é concedido por meio de uma promoção, ele faz sua fantasia de autoridade virar real ao oprimir alguém. Esse tipo de comportamento não combina com o jeito de agir do cristão (Baseado no artigo “a síndrome do pequeno poder”, site: mulher.uol.com.br).
Padre Rosivaldo
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