*ATUALIZANDO:* O machismo faz crescer o feminicídio no Brasil.
*ENTENDENDO*
“Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério. Colocando-a no meio, disseram a Jesus: ‘Mestre, esta mulher foi flagrada cometendo adultério. Moisés, na Lei, nos mandou apedrejar tais mulheres. E tu, que dizes?’” Jesus disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!” Montaram uma armadilha para pegar Jesus em alguma contradição que viesse atingir a Lei de Moisés, seguida conforme a interpretação da época. O peso da prostituição naquela época era forte e a resposta de Jesus podia deixá-los em situação ruim. Jesus, no entanto, com categoria e frieza, não se sentiu embaraçado. Seus adversários, tão espertos para flagrar o pecado alheio, não foram capazes de esconder de Jesus seus próprios pecados. O mestre mostra que não é a mulher a grande pecadora, mas os que a acusam. Claro que a intenção deles era a de colocar Jesus à prova. Além disso, humilharam e foram impiedosos com a mulher e, com atitude machista, não apresentaram o homem que estava pecando com ela. Quiseram parecer honestos, quando na verdade estavam na mesma condição dela. A única coisa boa que fizeram foi colocar a pecadora em contato com o coração misericordioso de Jesus. O pedido final de Jesus a mulher: “Não peques mais” está direcionado não somente à mulher, mas também aos acusadores.
*O MACHISMO FAZ CRESCER O FEMINICÍDIO NO BRASIL*
Ao longo do tempo adquirimos uma maneira machista de pensar, a ponto de não causar tanto espanto, por exemplo, um pai de família ser infiel. Diferente de um ato provocado por uma mulher, onde o peso e a difamação pública são grandes. Vemos na prática, que o machismo continua forte, tendo como consequência o aumento do “feminicídio” no Brasil. Conforme dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, “apenas entre março de 2020, mês que marca o início da pandemia de covid-19 no país, e dezembro de 2021, último mês com dados disponíveis, foram 2.451 feminicídios e 100.398 casos de estupro e estupro de vulnerável de vítimas do gênero feminino”. O tempo vai passando e pouca coisa tem mudando em relação ao machismo. Muitos grupos feministas tentam reagir buscando uma igualdade de direitos. Nessa luta, um perigo pode acontecer com a mulher: “dar o troco”, agindo da mesma forma, principalmente quando essa atitude acontece na vida conjugal. Lutar pelo direito sim, mas equiparar-se ao homem na prática pecaminosa não dá dignidade à mulher cristã. Em se tratando da vida de família, como está sendo fácil trair! Como está sendo fácil trocar de parceiros em busca de prazeres, sem levar a sério a família e o compromisso assumido diante de Deus!
*Padre Rosivaldo*
*Facebook: Antonio Motta*