Não somente as plantas e os animais necessitam de amor para se renderem às necessidades do processo evolutivo em que todos nos encontramos. Nós, os espíritos humanos, dependemos da proteção do amor para servirmos com segurança e eficiência em prol do progresso comum.
A ciência de amor é a ciência de libertar, iluminar e redimir. O amor nos deixa mais leves e de bem com a vida e, qualquer sentimento contrário, nos torna prisioneiros de nossa inferioridade.
Só podemos usar o amor em favor do próximo, amando. Sem pedir nada, sem negociar o amor. A primeira tarefa do amor é a auto iluminação.
O amor é nascedouro de misericórdia. É ainda, paciência, tolerância, perdão, gentileza, socorro material, boa palavra e caridade.
A alma apenas se nutre de amor. Quanto mais nos elevarmos no plano evolutivo da criação, mais extensamente conheceremos essa verdade. Tudo se equilibra no amor infinito de Deus. Tudo vem do amor, tudo volta para o amor.
Em se tratando do amor entre entre os casais, não é tão somente a ventura do sexo. É uma luz que brilha mais alto, inspirando a coragem da renúncia e do perdão incondicionais, em favor do ser que nós amamos.
O homem de bem é cumpridor da lei de justiça, amor e caridade. No planeta de provas e expiações escasseiam-se cada vez mais os homens e mulheres de bem.
No mundo de regeneração, o qual estamos conquistando, crescerá essa proporção, uma vez que o bem será mais visto e propagado porque tendemos a praticar as leis de Deus na sua maior pureza.
Deus é justo e não tem predileção mais a uns do que a outros e está escrito: “eis a lei que deve constituir a vossa norma de conduta; ela só pode levar-vos ao fim; tudo que lhe for conforme, é o bem; tudo que lhe for contrário é o mal.
Tendes inteira liberdade de observar ou infringir esta lei, e assim sereis árbitros da vossa própria sorte”, como pode se ler na obra O Céu e o Inferno.
Lembrando o ensino evangélico que nos diz “amai-vos uns aos outros”, Jesus teve como objetivo tão-somente a prática da caridade e que, mais dia menos dia, perceberemos que a prática do bem institui simples dever.
Somos semeadores conscientes, espalhamos diariamente milhões de sementes ao nosso redor. Que possamos escolher sempre as melhores, para que, ao recebermos a dádiva da colheita farta, tenhamos apenas motivos para agradecer.
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