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EVANGELHO DA SEGUNDA (15/11): A cura do cego de Jericó

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ATUALIZANDO: A deficiência do cego e as nossas deficiências.

ENTENDENDO

Um cego à beira da estrada, à margem da sociedade dependendo de esmolas para viver. Ao ver passar uma caravana de peregrinos que ia para o Santuário de Jerusalém, e nela a presença de Jesus, o cego grita e arrisca tudo. Pede insistentemente a Jesus a sua misericórdia: Jesus, filho de Davi, tem piedade mim”. O grito do cego incomoda a todos, menos a Jesus que pede que o levem até Ele. Jesus pergunta o que ele está querendo. Claro que o Mestre sabia, mas a pergunta é estratégica, no sentido de o doente reconhecer a situação lastimável em que se encontra, e valorizar a graça de Deus, após a cura. Jesus faz a cura, e diz que não foi Ele, mas a força da fé do cego. Podemos perceber com essa afirmação, a importância desse patrimônio imaterial chamado “fé”! No mesmo instante em que foi curado, o cego se juntou à multidão. Ou seja, ele não é mais marginal, mas um cidadão com direitos iguais aos que estão na multidão. E assim, Jesus recupera a dignidade de mais um filho de Deus (Lucas 18,35-43).

A DEFICIÊNCIA DO CEGO E AS NOSSAS DEFICIÊNCIAS

A figura do cego representa tantas pessoas que hoje se encontram marginalizadas por causa de uma deficiência física ou de outro gênero. Está separado da multidão, está ali sentado enquanto as pessoas passam ocupadas, entretidas nos próprios pensamentos e em tantas coisas. E o caminho que pode ser um lugar de encontro para ele, torna-se um lugar de solidão. Tanta gente passa, e ele sozinho. Quantas vezes nós, quando vemos tanta gente no caminho – gente necessitada, doente, que não tem o que comer – sentimos cansaço. É uma tentação que todos nós temos. Todos, também eu! É por isso que a Palavra de Deus nos adverte que a indiferença e a hostilidade nos tornam cegos e surdos, impedem de ver os irmãos e não permitem reconhecer neles a face de Deus. Diferente da multidão, o cego do evangelho vê com os olhos da fé. E graças a ela a sua súplica tem uma poderosa eficácia. O cego não via, mas a sua fé lhe abre o caminho da salvação, e ele se reencontra em meio a tantos que tomaram as ruas para ver Jesus (Papa Francisco).

Padre Rosivaldo
Facebook: Rosivaldo Motta CSsR


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