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EVANGELHO DA SEXTA (12/11): Jesus fala da morte como um momento misterioso e surpreendente

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ATUALIZANDO: Médica fala da morte e a dignidade de morrer em casa.

ENTENDENDO

“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. Jesus traz a antiga história bíblica de Noé e Ló para ilustrar que a preocupação exagerada com a vida de cada dia, e com o bem-estar pode não só nos distanciar da vida eterna como também nos afastar da fé, até provocar a perda do respeito aos valores de Deus. O comer, beber, comprar, vender, casar, trabalhar… Tudo isso deve ser vivido com um olhar mais profundo, pois todas as nossas ações, ainda que corriqueiras, estão ligadas a Deus e contribuem com a nossa missão na terra. Não podemos esquecer que começamos a preparar nossa eternidade aqui e agora. O texto bíblico confirma o julgamento final de Deus, ou a prática de sua justiça a todos que buscam viver uma vida honesta. A morte física nos mostrará toda verdade. A salvação de cada pessoa se dá nessa história pessoal que agora estamos construindo (Lucas 17,26-37).

MÉDICA FALA DA MORTE E A DIGNIDADE DE MORRER EM CASA

Na medicina legal existe uma parte que se ocupa da morte e dos problemas médico-legais é a Tenatologia. Para a Dra. Vera Lúcia Rezende, psicóloga da Unicamp, a morte “poderá ser vivida como uma das experiências mais ricas e importantes, ou como uma das mais solitárias e negativas, tanto para o paciente como para a família”. Em geral, segundo Vera, as famílias ficam perdidas, confusas e inseguras. Muitas vezes, temendo a morte em casa insistem na hospitalização por um tempo maior do que o necessário, “no entanto, voltar para casa, rever um filho ou visitar um local faz parte do processo de despedida e separação que o paciente necessita fazer, e quanto mais ele puder viver cada momento e cada etapa, melhor”. Segundo ela, para a família, estar próximo, acompanhar e cuidar é desgastante, mas é um dos fatores que mais favorece os sentimentos de serenidade e de aceitação. “Aqueles membros que não conseguem estar mais próximos, em geral, apresentam uma tendência a terem mais conflitos e culpa”. É importante que doentes terminais e familiares recebam ajuda adequada no sentido de permitir que façam suas despedidas, à sua maneira, e sejam favorecidos no sentido de realizarem um luto sem traumas e pesos de consciência (Baseado em “a morte sem traumas” da psicóloga Vera Lúcia Rezende).

Padre Rosivaldo
Facebook: Rosivaldo Motta CSsR


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