ATUALIZANDO: É preciso deixar as estruturas caducas, que não servem mais nos tempos atuais (Papa Francisco).
ENTENDENDO
Jesus é questionado pelos dirigentes do poder religioso, pelo fato de seus discípulos não jejuarem. Dentre tantas motivações que teve o jejum ao longo da história bíblica, o argumento de Jesus é utilizado no sentido maior do jejum que era dado, ou seja, apressar a vinda do Messias. Ora, se o Messias Jesus já estava entre eles, qual o sentido de continuar jejuando, se a alegria já se fazia presente e a graça já tinha sido alcançada? Ao afirmar que não se coloca remendo de pano novo em roupa velha, Jesus quis mostrar que a roupa nova é a novidade que ele veio trazer, para que as velhas estruturas possam ser renovadas. Jesus conclui esclarecendo que quando o noivo for tirado, aí sim, é tempo de jejuar. Ele fazia uma previsão de sua morte, quando os seus seguidores sentiriam a sua ausência. O jejum aí ganharia um novo sentido na caminhada de seus seguidores: fortalecer-se espiritualmente da presença d’Ele (Lucas 5,33-39).
É PRECISO DEIXAR AS ESTRUTURAS CADUCAS, QUE NÃO SERVEM MAIS NOS TEMPOS ATUAIS
Vinhos novos em odres novos. Eis a novidade do Evangelho. O que nos traz o Evangelho? Alegria e novidade. Esses doutores da lei atinham-se aos seus mandamentos, às suas prescrições. Alguns de vocês podem me dizer: ‘Mas, padre, os cristãos não têm lei?’ Sim! Jesus disse: “Eu não venho para fechar a lei, mas para levá-la à sua plenitude”. E a plenitude da lei, por exemplo, são as bem-aventuranças, a lei do amor, o amor total, como Ele – Jesus – nos amou. Vinhos novos em odres novos. E é por isso que a Igreja pede a todos nós algumas mudanças. Pede-nos que deixemos de lado as estruturas caducas, que não servem mais! E pegar novos odres, os do Evangelho (Papa Francisco).
Padre Rosivaldo
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