Presidente prevê dificuldades de aprovação da PEC dos Precatórios, que viabiliza ao Auxílio Brasil, e diz que governo busca alternativas
Em jantar com ministros em Roma, na Itália, para onde viajou para participar da reunião do G20, uma espécie de clube dos países ricos do mundo, o presidente Jair Bolsonaro debateu as dificuldades de aprovação da PEC dos Precatórios no Congresso e afirmou que o governo federal já busca alternativas caso a proposta que viabiliza o Auxílio Brasil não seja aprovada.
A proposta abre espaço no orçamento para criação do programa social de, no mínimo, R$ 400. O texto enfrenta resistências dentro da base aliada e, principalmente, na oposição, que teme um fortalecimento do presidente para a disputa da reeleição.
A votação deveria ter ocorrido nesta semana, mas acabou adiada para a semana que vem pelo risco da ausência de presença maciça de parlamentares na sessão.
Durante o jantar, que contou com a presença dos ministros Braga Neto (Defesa), João Roma (Cidadania), Augusto Heleno (GSI) e Carlos França (Relações Exteriores) e do qual o blog também participou, o presidente Jair Bolsonaro garantiu que, se a proposta não for aprovada, o governo buscará alternativa.
O presidente comentou que “não vão ficar, não vão ficar desamparados. Se houver boicote do Parlamento, a gente está procurando uma alternativa de qualquer maneira. Eu não vou deixar 20 milhões de pessoas passando fome”, afirmou Jair Bolsonaro.
Com fontes do governo, o blog apurou que uma das possibilidades estudadas é decretar estado de calamidade para fazer novamente o auxílio emergencial, fora do teto de gastos, por meio do chamado orçamento de guerra. Seria um plano B caso a PEC dos Precatórios não seja aprovada.
Em meio ao jantar, houve um momento de descontração: em comemoração aos 74 anos do Ministro do Gabinete Institucional, General Augusto Heleno, os presentes cantaram um “Parabéns”. O cozinheiro da embaixada fez um pequeno bolo para comemorar o aniversário do ministro.