Desde que as primeiras figuras humanas surgiram no planeta que existem as disputas. Por motivações diversas, seja sobrevivência, hegemonia econômica ou racial que as guerras foram moldando as organizações seculares.
Passeando pelo cenário terrestre assistimos ditadores e exércitos que deixaram um rastro de conquistas inglórias na nossa história.
Pensar que tudo estará resolvido após um conflito armado, onde pessoas são oprimidas ou até escravizadas, demonstra o desconhecimento dos desdobramentos sombrios que uma guerra pode trazer durante toda a trajetória do homem enquanto Espírito.
Um abismo de dor, incertezas, saudade, solidão, revolta e vingança acompanham por inúmeras encarnações multidões que desencarnam nesse contexto.
Nem os mausoléus dos heróis nem as medalhas e condecorações
póstumas são capazes de apaziguarem as dores dos seres marcados pela guerra.
O livro dos Espíritos, na pergunta 742 – Qual a causa que leva o homem à guerra?, responde: “Predominância da natureza animal sobre a espiritual e a satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos só conhecem o direito do mais forte, e é por isso que a guerra, para eles, é um estado normal.
A medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque ele evita as suas causas e, quando ela se faz necessária, ele sabe adicionar-lhe humanidade.”
Isso nos mostra o quanto de nós mesmo e nossos delitos íntimos estão evidentes no grupo coletivo a que pertencemos. A cada encarnação vamos nos depurando moralmente, entregando ao passado nossas mazelas da alma e apresentando ao mundo sentimentos melhores. Coletivamente isso se refletirá numa sociedade mais justa e pacífica.
Sabemos que nada acontece sem a permissão de Deus mas devemos utilizar do nosso livre arbítrio para escolher viver pacificamente em todos os lugares, seja no lar, na escola, no trabalho. O exemplo do bem contagia e gera vibrações salutares. Assim, a educação e o melhoramento íntimo permanente vão trazer o equilíbrio necessário para se viver em Paz.
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