A iniciativa busca evitar risco de fraude
Militares que atuam na área cibernética das Forças Armadas pediram explicações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o funcionamento das urnas.
Eles querem detalhes acerca de procedimentos técnicos, transparência e segurança do voto eletrônico. A iniciativa busca evitar risco de fraude.
O TSE implantou em setembro a Comissão de Transparência Eleitoral (CTE), que inclui representantes do Exército, Polícia Federal, Ministério Público, Congresso, Tribunal de Contas da União (TCU), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Faz parte de uma série de medidas anunciadas pelo tribunal para o acompanhamento do processo eleitoral.
Segundo reportagem feita pelo Poder360, o TSE diz que o assunto tramita sob sigilo e que o caso será levado à presidência do tribunal quando terminar o recesso.
“Reforçamos que as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal“, afirmou o TSE, em nota.
Confira a nota na íntegra do TSE:
Informamos que o TSE está em recesso e o assunto será levado ao presidente quando da retomada das atividades.
Ressaltamos que os questionamentos apresentados em dezembro de 2021 pela comitiva enviada pelo comandante de Defesa Cibernética das Forças Armadas e representante da instituição na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), general Heber Portella, tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército.
Reforçamos que as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal.
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FOTO: HEULER ANDREY