Evoluir é mudar, é crescer, é aprimorar-se enquanto Espírito imortal que cada um o é. Uma das formas de avançarmos é através das reencarnações, onde temos oportunidade de burilar o processo evolutivo, já que este é continuado nos dois planos da vida.
Somos Espíritos, e há uma variedade evolutiva que depende do crescimento moral, intelectual e emocional. Em o Livro dos Espíritos, publicado em 18 de abril de 1857, em seu segundo livro, capítulo 1, Kardec nos apresenta uma classificação, de acordo às entrevistas feitas aos Espíritos, através dos diferentes médiuns na França.
Fomos criados com o princípio da igualdade, simples e ignorantes, e vamos galgando conquistas, através das reencarnações, até que agreguemos ao psiquismo: conhecimento, emoção, sentimento, moralidade e ética.
Nossa destinação final é a perfeição como consta em Mateus (5;48): “sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus”. E a benfeitora Joanna de Ângelis nos lembra na obra Autoconhecimento, que “na força do progresso que é a lei da vida, o desgaste vai produzir o sofrimento, surgindo então o despertar e a atração da plenitude vai nos arrastar em direção a esta destinação final que é a perfeição”.
Uma das ferramentas importantes no processo evolutivo é o esforço, sempre pessoal. Cada um só consegue fazer somente por si mesmo. Podemos ser exemplos, mas se o outro não quiser, permanecerá no seu lugar, apático, vendo a vida passar, numa maresia que espanta e numa preguiça que o arrastará para um grande atraso em seu processo evolutivo.
Muitas são as oportunidades para sermos melhores, para aprendermos, para oferecermos e trabalharmos no bem, mas simplesmente ignoramos esses momentos, talvez por conta da nossa vaidade, do nosso orgulho e comodismo.
Possivelmente estamos nos distanciando das pegadas de Jesus. A impressão é que estamos mergulhados apenas nas preocupações com o crescimento material, de ter coisas, ser escravo dessas coisas e extremamente imersos num vazio existencial, pois não encontramos Deus no íntimo do ser.
Apressemo-nos em seguir as pegadas de Jesus em nosso próprio benefício, pois a evolução espiritual é proporcional ao esforço que fazemos para domar as más inclinações. Nosso futuro espiritual encontra-se em nossas mãos, andar mais rápido ou não, depende de nós.
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