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Evangelho da sexta (13/08): “É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo?”

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ATUALIZANDO: Os casais em ‘segunda união’ e a acolhida da Igreja.

ENTENDENDO

Jesus, “é permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” O livro antigo do Deuteronômio estabelece que o homem ao divorciar-se de sua mulher, deve declará-lo por escrito (24,1): “ela não é a minha esposa e eu não sou seu marido” (Os 2,4). O livro do Eclesiástico aconselha o divórcio apenas no caso de mulher má (25,26). O Deuteronômio não é claro, pois fala apenas de um comportamento inconveniente da mulher (24,1), para justificar o divórcio. Mas nada deve ser interpretado como adultério, que era considerado, na época, como ofensa capital. Observemos que em todas as citações é sempre o homem que toma a iniciativa, diante do machismo predominante. Jesus sempre se posiciona contra o divórcio. Mas nessa época, duas escolas rabínicas disputavam a questão não resolvida no Antigo Testamento. Uma escola permitia o divórcio, por qualquer razão que o marido encontrasse na mulher, e a outra só permitia em caso de adultério. É neste contexto que surge a pergunta a Jesus: “É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?” A firmeza de Jesus quanto a esse questionamento dos Fariseus tem dois pontos fundamentais. O primeiro é a defesa da mulher que é sempre colocada sem voz para a tomada de atitude do marido. Defendendo a não separação Jesus preserva os direitos da mulher. Segundo é a defesa da família como instituição criada por Deus para ser nossa base, nosso porto seguro.

OS CASAIS EM SEGUNDA UNIÃO E A ACOLHIDA DA IGREJA

A vontade de Deus é que o casal, abençoado para formar uma família, nunca se separe, Jesus demonstrou isso. Mas, existem casos em que a pessoa fez tudo para não se separar e foi vítima do companheiro ou companheira e, forçadamente tiveram que romper a bênção de Deus! Diante disso há aqueles que renunciam a uma tentativa de formar uma nova família e se preservam com dignidade; há, no entanto, aqueles e aquelas que não conseguem viver sozinhos e contraem uma nova união. Deus é misericordioso e sábio para julgar cada situação. Por isso, a Igreja, buscando agir como mãe e traduzindo a bondade misericordiosa do Pai, busca acolher e acompanhar casais em segunda união, após uma tentativa frustrada de formar uma família. Eles necessitam da nossa compreensão e da nossa boa acolhida. Acolhamos bem no coração da Mãe Igreja, os casais em segunda união.

Padre Rosivaldo

Facebook: Rosivaldo Motta CSsR


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