A xícara é um utensílio doméstico destinada para pôr café ou chá. Mas a pergunta que intitula o texto sugere uma outra função ou paráfrase.
Tendo por base um texto de José Carlos De Lucca na obra Sempre Melhor, o autor compara a xícara à mente. Sendo assim, o que trazes guardado nos pensamentos que te rodeia? São conteúdos edificantes?
Pensando um pouco sobre o processo de adoecimento, é quase certo que a xícara está cheia, a transbordar e contém líquido extremamente tóxico.
Em se apresentando assim, muitos querem a cura, mas não optam por curarem-se. A ciência médica atua no alívio das consequências das enfermidades, porém as raízes das causas estão guardadas, muitas vezes, no íntimo. Portanto, exige vontade própria e mudanças de condutas.
Como o autor sugere, se “desejas a cura, convença-se de que, primeiramente, precisa esvaziar sua xícara para que novo conteúdo saudável possa ser derramado”.
Seguindo a sugestão, devemos nos esvaziar do rancor, da impaciência, dos preconceitos, do desamor e das animosidades que temos com as pessoas com as quais convivemos nos diversos ambientes sociais.
Às vezes queremos milagres. E será que há espaço em nossa mente para recebermos as energias salutares das esferas superiores?
Se já esvaziamos de todas as negatividades, chegou a hora de enchermos a xícara com tudo que há de melhor: paz, serenidade, alegria e amor.
Ainda que a nossa saúde não esteja tão boa para agirmos impulsionados pelos nobres pensamentos, adotemos a mudança para termos mais saúde.
Ao longo do dia podemos ter momentos de conexão com o Divino, através da oração, para acalmarmos a mente. O silêncio e a contemplação da natureza nos proporcionam harmonia interior, facilitando assim, a percepção do próprio eu e o conteúdo da sua xícara.
E agora, pronto para encher a sua xícara?
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