ATUALIZANDO: Continuamos a tradição de consagrar nossas crianças.
ENTENDENDO
“Concluídos os dias da purificação da mãe e do filho, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém para apresentar ao Senhor”, “e oferecerem o sacrifício prescrito pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos”. “Um homem chamado Simeão, justo e piedoso”, “tomou-o em seus braços e louvou a Deus nestes termos: “Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz”, “os meus olhos viram a vossa salvação”. Cumprindo as tradições da época José e Maria foram ao Santuário de Jerusalém e apresentaram o Menino Jesus. Este gesto piedoso e tão simples, estava carregado de sentido. Ali, além da apresentação do filho de José e Maria, estava sendo apresentando o filho de Deus. Enquanto homem, Jesus levava para a sua apresentação características sociais, culturais, familiares, sua fragilidade de recém-nascido, a pobreza de seus pais. No menino Jesus, a humanidade estava representada. Enquanto filho de Deus, Jesus estava sendo consagrado, daquele momento em diante, a pertencer totalmente à vontade do Pai e cumprir a sua missão. Além da alegria de seus pais, surge também a preocupação e a dor. Maria ouviu a profecia de Simeão de que, futuramente, “uma espada transpassará a sua alma” (Lucas 2,22-35).
CONTINUAMOS A TRADIÇÃO DE CONSAGRAR NOSSAS CRIANÇAS
No Batismo fazemos nossa primeira consagração, e somos iniciados na vida cristã. A partir daí muitas são as maneiras de renovarmos nossa entrega ao Senhor. Em algumas regiões do Brasil se tem o costume de levar a criança recém-nascida a uma Igreja e, no momento da apresentação das ofertas ou após a comunhão, os pais levam o bebê até o sacerdote, que ergue na direção do altar e, em seguida, o apresenta à comunidade para a aclamação e alegria de todos. É muito comum, também, a “Consagração a Nossa Senhora”. Este gesto de entrega a Maria traz o reconhecimento à grandeza feminina e a poderosa criação de Deus em uma mulher. Foi ela que, com José, ergueu Jesus, recém-nascido, no altar do Santuário de Jerusalém.
Padre Rosivaldo
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