ATUALIZANDO: O dogma que deu origem ao título de “Imaculada Conceição” a Maria.
ENTENDENDO
O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José. A virgem se chamava Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo”. “Não tenhas medo, Maria!” “Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus”. O conteúdo do anjo é maravilhoso. A alegria vem à frente: “Alegra-te, cheia de graça!”. Mostra um Deus que é alegria e oferece um filho para que sua presença seja sentida na alegria de uma família, de um casal. Antes de Maria dar a sua resposta, o anjo é questionado: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem?” Isso mostra que nossa fé não pode ser cega, a aceitar tudo e todos que chegam falando de Deus. É preciso saber as intenções de quem fala de Deus e questionar. A fé cega pode levar ao fanatismo e a confusão mental. Maria é referência de fé consciente e sadia (Lucas 1,26-38).
O DOGMA QUE DEU ORIGEM AO TÍTULO DE “IMACULADA CONCEIÇÃO” A MARIA
Os dogmas da Igreja são verdades que não mudam, fortalecem a fé e não devemos renunciar sob nenhuma hipótese. Foi em 1854, que o papa Pio IX proclamou como dogma de fé, a Imaculada Conceição de Maria, onde afirma que ela foi concebida sem o pecado original. Deus quis preparar para seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus, cheia de graça, ainda no ventre materno. Assim, toda a obra veio da gratuidade de Deus misericordioso. Foi Deus que concedeu a ela o mérito de participar do seu projeto. Permitiu que nascesse de pais pecadores, mas, por preservação divina, permanecesse puríssima. A própria Virgem Maria apareceu, em 1830, a Santa Catarina Labouré, pedindo que se cunhassem medalhas com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
Padre Rosivaldo
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