ATUALIZANDO: O jeito amoroso e próximo de Jesus tocou o coração dos primeiros missionários (Papa Francisco).
ENTENDENDO
Já na distribuição dos missionários para a Missão, enviando-os de dois a dois, Jesus mostra que a vontade de Deus é que ninguém aja sozinho e seja individualista. Ele próprio deu o exemplo ao formar um grupo de doze para implantar na terra o Reino de Deus. As orientações de Jesus para que não levassem muita coisa na mochila, deixava os discípulos numa situação de fragilidade. A pobreza material exigida por Ele levava aqueles homens a dependerem da caridade alheia. E nem todo mundo está disposto a ajudar. Quem depende de esmolas está sujeito a toda sorte de ironia e humilhações, sem contar o risco de sofrer agressões físicas. Jesus recomendava também que eles não escolhessem nem casa ou cidade onde entrar, até mesmo povoados hostis, especialmente os da região da Samaria. Se os moradores de uma cidade não quisessem recebê-los, eles não teriam o direito de fazer uso da força ou da violência. Bastava-lhes sacudir o pó das sandálias e seguirem adiante (Lucas 10,1-12).
O JEITO AMOROSO DE JESUS TOCOU O CORAÇÃO DOS PRIMEIROS MISSIONÁRIOS
O Papa Francisco faz questão de apresentar Jesus próximo de seus primeiros missionários, conquistando a sua confiança, fazendo-os sentir um deles. E, junto a esse jeito de conquistar, o perfil daqueles que necessitam ser priorizados na ação missionária: “a amizade com o Senhor, vê-Lo curar os doentes, comer com os pecadores, alimentar os famintos, aproximar-Se dos excluídos, tocar os impuros, identificar-Se com os necessitados, deixou neles uma marca capaz de suscitar admiração e uma alegria expansiva e gratuita que não se pode conter”. E como resposta à nossa realização no exercício da missão, Francisco afirma: Colocar-se “em estado de missão é um reflexo de gratidão” a Jesus.
Padre Rosivaldo
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