Somos caminheiros, nesta vida, e alguns ainda acreditam ter o controle das coisas, são autossuficientes, como se fossem capazes de seguir a estrada e enfrentar os percalços, sem Deus. O Pai Onipotente nos enviou Jesus e, com Ele, aprendemos a orar ao “Pai Nosso que estais nos céus, santificado seja o Vosso nome, pedindo que o Vosso Reino venha até nós, realizando a Vossa vontade”. Prece ou Oração é alimento. Estaríamos mais saciados, se buscássemos o alimento espiritual da mesma forma que o material. Assim deveria ser! Muitas vezes, oramos apenas quando o problema está instalado e deixamos de usar essa prática, antes de tomarmos decisões, e, assim, procurarmos seguir o exemplo de Jesus, que orava, pedindo orientação e condução para o dia. A Prece é Vibração, Energia e Poder. Podemos orar, por nós mesmos e pelos outros, a fim de traçarmos fronteiras vibratórias, mobilizarmos as próprias forças, muitas vezes, ignoradas. É imprescindível revelarmos nossa origem divina e nos colocarmos em contato com as esferas superiores da vida. Orar nos proporciona energia criadora, vivificante. Cultivar este hábito é viver o Evangelho e nos transformarmos gradativamente, em foco radiante de energias da Divindade, as quais nos beneficiam e permanecem no espaço cósmico sendo aproveitadas para a humanidade, quando não são dirigidas especificamente para aqueles pelos quais pedimos. Portanto, como cita André Luiz, em Mecanismos da Mediunidade: “orar constitui a fórmula básica da renovação íntima, pela qual o divino entendimento desce do coração da vida para a vida do coração. Assim, entende-se a oração como fórmula da reforma íntima em que nos abrimos como se penetrássemos na essência de nós mesmos, para descobrirmos o Deus que habita em nós. Em nosso caminhar, sigamos Mateus (6:6-9):“quando Orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te retribuirá”.
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