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E QUANDO A DOR CHEGAR..

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Vivemos entorpecidos por momentos e eventos existenciais que muitas vezes não conseguimos perceber a fragilidade quenos aportamos e permanecemos no plano terreno. Continuamos embalando os nossos espíritos e emoções como se essa existência fosse ornada apenas por alegrias, prazeres, flores e amores. Decerto, aqui chegamos para sermos felizes, extraindo as belezas e nos deleitando em tudo que o pai celestial nos permite. Entretanto, não é raro que tropeços, surpresas e dores nos visitem, impulsionando o nosso processo evolutivo e convidando-nos a tornarmos despertos e propensos às necessárias mudanças. A DOR, dentro de um viés transformador de almas, é uma indubitável oportunidade de avanço, deixando em nós grandiosas lições e um olhar desperto frente aos compromissos evolutivos a que nos propomos outrora. Sempre um convite à reflexão. Nesse sentido, a dor faz parte da vida, não há como evitá-la. O sofrimento sim, pode ser uma opção nossa ao atravessar os dolorosos momentos. Ele pode ser diminuído ou até evitado, pois o seu grau varia em conformidade à maturidade espiritual de quem o experimenta. De acordo com o Evangelho Segundo o Espiritismo, “todos os sofrimentos, misérias, decepções, dores físicas, perda de entes queridos encontram sua consolação na fé no futuro, na confiança, na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens”. Naquele que não crê na vida futura as aflições se abatem com todo o seu peso, e nenhuma esperança vem suavizar-lhe a amargura. Quantas dores experimentamos e quiçá ainda experimentaremos aqui ou alhures. Fortaleçamos em uma fé que só nós a construímos de forma silenciosa e individual. Assim, podemos enxugar as nossas lágrimas e percorrermos firmes ainda que as dores do caminho persistam. E se a dor chegar? O jugo será mais leve se conseguirmos transformar esses momentos espinhosos em doces melodias de uma canção ouvida com o coração de quem acredita que as entoadas do alto podem transformar momentos difíceis em venturas celestiais. Amiga, irmã dor, faço-nos acreditar que viemos “aqui” para sermos felizes e que mesmo com a sua presença, percebemos e sentimos a grandiosidade da vida e quão amorável é o pai celestial ao enfrentarmos todas as facetas da nossa existência.

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