A edificação do ministério do Cristo nos trouxe a certeza de que a cooperação é condição imprescindível para toda transformação da humanidade, seja ela individual ou coletiva.
O próprio Mestre inicia seus ensinamentos com a convocação de homens, que a principio, nada teriam de especiais, a não ser o fato de atender ao chamado para tão grandiosa missão de divulgadores da Boa Nova. Desta arte, Jesus veio ensinar que ninguém se elevará a condição de iluminado sem compreender a universalidade da cooperação fraternal.
Estas afirmações nos conduzem na direção de alguns questionamentos: quantas vezes fomos chamados a cooperar e quantas vezes nos escondemos atrás de nosso egoísmo, preguiça ou da nossa velha ‘falta de tempo’? Quantas
vezes fomos vítimas por falta de cooperação de outrem? Quantas mortes, mazelas e sofrimentos evitaríamos se entendêssemos e puséssemos em prática a lei da cooperação?
Paulo, por exemplo, precisou de Ananias para a compreensão da própria situação, os apóstolos precisaram do Cristo para abarcar as lições evangélicas; nós, enfim, precisamos do outro para o cumprimento do nosso dever, pois é através das relações e entrelaçamentos que exercitamos amor em nós.
Neste contexto, percebe-se que toda realização importante é fruto do esforço mútuo de incontáveis envolvidos. A cooperação é lei divina, e tudo no universo é regido por essa lei, por conseguinte, todas as vezes que agimos de forma contrária, deixamos de contribuir com a obra de Deus.
Nessa condição, o espirito André Luiz vem nos chamar atenção para que a cooperação seja feita sem personalismo para que o beneficiado cresça, se ilumine e seja feliz por si mesmo.
Assim, ao compreendermos a necessidade de praticarmos a lei de cooperação, sem vaidades, sem personalismo, mas com altruísmo e amorosidade, colheremos enfim, a satisfação de sermos cocriadores da obra divina e de uma sociedade igualitária.
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