“Há de ser leve, um levar suave, nada que entrave, nossa “vida”
breve…”diz a canção de Lenine: “Leve e suave”. Análogo a essa realidade, está o homem da atualidade, intoxicado pela compulsão da vida moderna, em meio às turbulências que o afeta direta e indiretamente. A calma, a fala reflexiva e a escuta sensível podem contribuir positivamente, com a nossa saúde emocional e espiritual. É chegada a hora de uma criteriosa análise acerca da nossa existência, das nossas prioridades. Assim, nos sentiremos mais preparados para as pequenas e grandes realizações. Mas a vida também pede calma.
Onde podemos extrair ou construir esse estado d’alma?
O Evangelho de Jesus, compêndio e modelo para seguirmos seguros e firmes nesta caminhada, tem nos convidado a todo instante a seguir com calma, construindo os nossos degraus rumo ao crescimento, ainda que o manto das sombras em algumas situações possa nos atingir. É nesse contexto que a Veneranda Joana de Ângelis nos traz o convite para cultivarmos,
portanto, os sentimentos e mantermos os propósitos edificantes. Perceberemos que a calma é o maior antídoto para as nossas agonias cotidianas.
Perceberemos talvez surpresos, que os espinhos da trajetória terrena não nos atingirão, pois a excelência da fé, exteriorizando a calma será a nossa força para vencer as próprias limitações e prosseguir confiantes em qualquer circunstância. Dessa forma, a calma significa segurança de fé e nos traduz certeza na justiça divina, pois tudo no universo segue o curso certo tão bem
direcionado e conduzido por Deus. Eis os benefícios de nos auto percebermos e buscar na serenidade os subsídios para uma vida bem pensada e mais feliz.
Como nos lembra Lenine. “Seguir de fato, o caminho reto, da
delicadeza e ter a certeza de viver no afeto”. É nesse propósito que buscaremos a calma para guiar as nossas pegadas. Seguir na luz e acreditar sempre, que ter calma é perceber que o compasso da vida segue o seu curso natural e um planejamento que só desconhecemos momentaneamente por uma necessidade reencarnatória.
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