A história da humanidade sempre foi marcada por períodos de grandes turbulências. As grandes guerras, as pandemias, os cataclismos naturais, as crises humanitárias, são apenas algumas das mazelas sociais que insistem em fazer parte da vida terrena.
Contudo, precisamos reconhecer que em meio a tantos tormentos, Deus na sua misericórdia infinita tem nos ajudado a fazer esta travessia de dificuldades, nos oferecendo uma estrutura sólida, chamada família: base fundamental da sociedade. É através dela que buscamos apoio e sem os seus laços, um recrudescimento do egoísmo, nos trariam mais problemas. (questão 775 de “O
Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec ) Segundo a mentora espiritual, Joana de Ângelis, toda vez que a família se
enfraquece, a sociedade experimenta conflitos, abalando suas estruturas.
Por desconhecer a finalidade dessa instituição, grande parcela da humanidade não reconhece sua importância, despreza seus valores e menospreza seus laços consanguíneos e afetivos.
Todavia, a doutrina espírita vem alargar nossos horizontes com revelações do espírito imortal. Hoje temos informações suficientes que nos levam a conhecer a origem da sua formação, bem como os objetivos e finalidades, basta aprofundar um pouco no conhecimento doutrinário ou simplesmente observar a
trajetória de algumas famílias ao nosso redor.
Existem as famílias espirituais que são aquelas ligadas por laços do amor e pelas afinidades morais. São duráveis e fortalecem-se pela depuração, crescimento e elevação dos seres e reencontram-se no mundo dos espíritos, através das migrações.
Por sua vez, as famílias corporais, ligadas apenas pelos laços corpóreos, são frágeis como a matéria e as dificuldades de convivência revelam a necessidade do esforço e dedicação para transformação em uma família espiritual, a família universal.
Em verdade, não importa qual estrutura a família se apresenta neste momento.
Os modelos ou arrumações são cada vez mais diversificados. O que realmente importa é aproveitar a oportunidade concedida para o aprendizado que Deus nos oferta através da convivência que poderá ser de carinho, alegrias com nossos afetos ou de conquistas futuras com os desafetos do momento.
Posto isto, podemos pensar com firmeza que a família é um dos meios que Deus criou para que o espírito possa aprender a pensar no outro, conviver com o diferente, vivenciar a tolerância e resignação, exercitar o perdão e realizar o verdadeiro propósito divino, evoluir. Neste caso, a família constitui um verdadeiro trampolim a nos lançar cada vez mais longe na corrida para a
evolução.
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