No Dia Internacional da Mulher, pensemos nas mulheres que estão sofrendo com a guerra que está sendo travada na Ucrânia. Neste ano, o Papa exortou a olhar para a humanidade das mulheres que pode regenerar o mundo.
Olhando para Maria com o Filho nos braços, penso nas jovens mães e nos seus filhos que fogem das guerras e da fome ou que esperam nos campos de refugiados. São tantos! Que a Rainha da paz obtenha concórdia para os nossos corações e para o mundo inteiro.
O Papa recorda num tuíte em sua conta @Pontifex para o Dia Internacional da Mulher, o sofrimento e a dor de tantas mulheres. Ele exorta a olhar para Maria a fim de que o mundo possa reencontrar seu caminho através da oração à Virgem.
Em lágrimas enquanto se despedem de seus maridos, sólidas em abraçar seus filhos assustados, corajosas em gritar nas ruas “não” a uma guerra que não pertence a ninguém, prontas para ajudar os soldados que deveriam ser inimigos, e que, em vez disso, são jovens assustados e frágeis. O conflito entre Rússia e Ucrânia mostrou o rosto das mulheres de hoje: um poliedro composto de cuidado, força, delicadeza, mas sobretudo expressão de um amor que, na dor, se torna casa e abrigo.
Mulheres, uma combinação de sonhos e concretude
Para essas mulheres, sejam elas russas ou ucranianas, o mundo olha hoje no Dia Internacional da Mulher dedicado a elas e no qual as palavras do Papa Francisco, proferidas várias vezes, parecem costuradas em sua pele queimada pela dor. Na solenidade da Mãe de Deus, 1º de janeiro passado, o Pontífice recordou Maria, mulher que “protege meditando” e sublinhou que “as mães olham o mundo não para explorá-lo, mas para que tenha vida: olhando com o coração, conseguem manter juntos os sonhos e a concretude”.
Enquanto as mães dão a vida e as mulheres custodiam o mundo, vamos todos trabalhar para promover as mães e proteger as mulheres. Quanta violência há contra as mulheres! Chega! Ferir uma mulher é ultrajar Deus, que obteve a humanidade de uma mulher, não de um anjo, não diretamente: de uma mulher. Assim como de uma mulher, a Igreja toma a humanidade dos filhos.