Estamos atravessando tempos difíceis, onde predominam escândalos e crises, revelando os ares de desorientação e desesperança que pairam sobre a humanidade. Neste ínterim é fundamental que façamos a opção pela prática do Bem. O Livro dos Espíritos nos diz na questão de número 643, que não há ninguém que não possa fazer o bem e, que somente o egoísta não encontra jamais a ocasião de poder praticá-lo.
Tal prática não requer grandes ações, nem mesmo ir muito longe, a oportunidade pode estar mais próxima do que se imagina, pode estar ao seu lado, no ambiente em que vive, ou até mesmo dentro do próprio lar.
André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier, dizia-nos que o mal não merece comentário, que não devemos perder tempo falando dos maus acontecimentos, porque isto, traz perturbação à mente, fazendo com que despejemos ondas vibratórias negativas no ambiente. A alegria do bem é bálsamo que cura, a tristeza do mal aprofunda o sofrimento. Precisamos desenvolver atitudes, no intuito de incentivar a prática do bem, semeando-o por onde passamos e por onde outros passarão amanhã.
O homem se torna melhor de acordo com o esforço que faz para praticar o bem, sendo este, a única arma que temos para combater o mal.
Ao contrário do que à primeira vista possa parecer, a referida prática não é somente a caridade material, conquanto esta seja excelente e deveras importante. Em o “Evangelho Segundo o Espiritismo”, Capítulo XVII, diz que o verdadeiro homem
de bem é aquele que pratica a Lei de Justiça, de Amor e de Caridade em sua maior pureza. Quando interroga sua própria consciência, pergunta-se se não violou essa lei;
se não fez o mal; pergunta-se se fez todo o bem que podia; também se deixou uma oportunidade de ser útil passar em branco; ou se alguém tem do que se queixar dele;
enfim se fez ao outro tudo o queria que se fizesse por ele.
Fazer o Bem é ser útil, na medida do possível; é doar-se, doando um pouco do seu tempo, da atenção, do carinho, da amizade, do respeito, da compreensão e do amor.
O Mestre Jesus, nos apresenta como o primeiro mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. E é dentro deste espírito de solidariedade e de compartilhar este sentimento maior, capaz de transformar vidas,
que renasce a esperança de um mundo melhor.
Bem-aventurados serão aqueles que escolhem se dedicar ao caminho do bem, norteando seus passos na verdadeira felicidade que é poder se tornar alguém melhor e fazer a vida de alguém mais feliz, combatendo o egoísmo que impera no mundo e
que causa tanto sofrimento. A maior recompensa do bem é o prazer que colhemos por tê-lo realizado e a alegria que sentimos ao recordá-lo. O amor liberta e só quem é livre tem acesso à felicidade. Vale a pena pensar, tentando encontrar sua própria
fórmula para fazer a diferença no planeta, multiplicando alegria e construindo a paz.
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