ATUALIZANDO: A importância de levar a criança à Igreja e crescer familiarizada com o espaço sagrado.
ENTENDENDO
“Havia ali também uma profetisa chamada Ana, que era viúva e muito idosa”. “Não saía do pátio do Templo e adorava a Deus dia e noite, jejuando e fazendo orações”. Falava “a respeito do menino para todos os que esperavam a libertação de Jerusalém”. O contexto do evangelho de hoje é o da apresentação de Jesus no Santuário de Jerusalém, centro do poder religioso da época. É curioso ver que Jesus não é acolhido pelos sacerdotes oficiais, mas por dois representantes do povo pobre, Simeão e Ana. O pouco que sabemos de Ana é que era viúva, idosa e temente a Deus. Sua piedade foi recompensada com a graça de reconhecer, no Menino Jesus, a realização das esperanças do povo. Tinha-se o costume de fazer uma oferta, também chamada de sacrifício. As mães ricas, de acordo com a Lei, ofereciam um cordeiro; as mães pobres, um par de rolas ou dois pombinhos – esta última foi a oferta de Maria e José, reconhecendo a sua condição de pobreza (Lucas 2,36-40).
A IMPORTÂNCIA DE LEVAR A CRIANÇA À IGREJA E CRESCER FAMILIARIZADA COM O ESPAÇO SAGRADO
A atitude da Sagrada Família de levar Jesus, recém-nascido ao Santuário, sinaliza o que cada família cristã deve fazer após receber a graça do nascimento do seu filho. Não é aconselhável deixar de levar a criança à Missa ou Celebração da Palavra, porque ela vai chorar, vai fazer bagunça ou porque a celebração vai demorar. Os ambientes que as crianças frequentam, hoje, desde pequenas, são os que se tornarão mais familiares para elas depois. Se o filho não é educado na Igreja desde pequeno, depois que crescer não vai ser fácil valorizar a “Casa de Oração”, como lugar forte do encontro com Deus. A educação religiosa deve vir de berço, seja escuta da Palavra, na catequese e cultivem amor pelo lugar sagrado. É preciso buscar a Deus, desde cedo, e trazê-Lo para dentro da família. Isso fará toda diferença na sua vida e na vida dos seus.
Padre Rosivaldo
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