ATUALIZANDO: A emoção sentida por Maria e Isabel continua acontecendo em nossos encontros.
(Observação: O evangelho desta terça é o mesmo do último domingo)
ENTENDENDO
O evangelho de hoje traz a visita emocionante de Maria a Isabel. A mãe de Jesus, com toda simplicidade caminha pelas estradas empoeiradas da Palestina para servir no resguardo de sua prima, grávida de João Batista. A mulher das mulheres, Maria, se prontificando a fazer trabalhos humildes, mostrando o valor do serviço e da solidariedade a quem precisa. Isabel acolhe Maria com alegria e percebe que quando o cumprimento da prima chegou aos seus ouvidos a criança João Batista pulou de alegria em seu ventre. Os sinais divinos foram evidentes nesse encontro das duas grávidas. Mas, o principal deles foi o “estremecer” das barrigas, revelando a presença do Espírito Santo, trazendo semelhanças com o vento forte manifestado no dia de Pentecostes. A revelação logo é sentida como algo sobrenatural por Isabel. Ela se esquece do parentesco humano e revela: “Bendita és tu entre as mulheres…” Isso mostra que a sua fé está tão “antenada”, a ponto de perceber com facilidade esse sinal de Deus (Lucas 1,39-45).
A EMOÇÃO SENTIDA POR MARIA E ISABEL CONTINUA ACONTECENDO EM NOSSOS ENCONTROS
O encontro das duas grávidas revela duas realidades que estão presentes na vida de todos nós. As duas naturezas, humana e divina. As primas se abraçam para trazer a felicidade de cada pessoa que sabe reconhecer que o “ser homem ou mulher” não pode estar desligado do “ser de Deus”. Na natureza humana, temos características muito semelhantes às de Maria e Isabel. São duas primas que se querem bem, têm o prazer de manter os vínculos familiares, através de visitas periódicas; e o desejo solidário de servir de forma espontânea e gratuita… É um relacionamento sadio, familiar e de princípios adquiridos na educação de berço. Basta olhar com otimismo e sabedoria que vamos perceber que esse jeito continua acontecendo em muitas famílias e pessoas de boa vontade. A convivência com pessoas que amamos provoca em nós vários gestos de amor, pois não nenhum ser humano subsiste sem uma elevada porção de carinho, humildade e recomeços.
Padre Rosivaldo
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