No fluir da existência, passamos por experiências necessárias ao nosso crescimento moral. Encontros, despedidas, reencontros e novas despedidas se apresentam diariamente, num balanço que só a força do magnetismo e do livre arbítrio explicam.
Encontrar algo, alguém ou até encontrar-se, demanda um investimento divino em nós. São necessidades, por ora ocultas, que se desenham conforme planejamento reencarnatório e escolhas. Por isso, sabemos que estamos no lugar certo e com as
pessoas certas para vivenciarem situações que nos fortaleçam nesse crescimento individual.
Mas durante a vida são necessárias despedidas. Mudanças casuais de endereços, mudanças de trabalho e de grupos sociais são importantes para a reorganização de rota, oportunizando recomeços e novos encontros. Existem também as despedidas internas, acionadas pela consciência e moduladas pela vontade. Despredendo-se de antigos hábitos e vícios vamos nos libertando da condição inferior. Cada um a seu tempo, de acordo com sua condição, vivenciando oportunidades para o encontro pessoal com um eu renovado.
Despedida implica mudança. E esta condição nem sempre envolve os melhores sentimentos ou os mais fáceis. Exige um movimento interno que gera um certo desconforto, porém, o resultado pode ser algo muito maior, que é o crescimento espiritual. A cada dia, em pequenos movimentos quase invisíveis, podemos construir
uma existência exitosa.
E assim, ao fim de cada ano, envolvidos pelas vibrações da figura de Jesus, temos uma oportunidade ímpar de repensar. É hora de reconectar-se com a mensagem do Evangelho de Jesus, pensar nas experiências vividas, nas oportunidades passadas e renovar a esperança em dias melhores. Entre encontros e despedidas, que fique sempre a saudade consciente do que já foi vivido e a alegria dos novos desafios do porvir.
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