ATUALIZANDO: Testemunho de um médico sobre a “intuição” de pacientes antes da morte.
ENTENDENDO
Os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os escribas dizem que primeiro deve vir Elias?” Ele respondeu: “Sim, Elias vem; e porá tudo em ordem. E eu vos digo mais: Elias já veio, e não o reconheceram”. Duas personagens antigas estavam na memória daquele povo da época de Jesus: Elias, profeta de destaque nas revelações antigas de Deus, e Moisés, o comandante do povo hebreu. Foi Moisés que recebeu os 10 Mandamentos de Deus, nas Tábuas da Lei. A importância desses dois homens era tão grande que, na Transfiguração, no alto da montanha, Deus os coloca para representar todas as gerações antigas que fizeram história antes da chegada de Jesus. Respondendo sobre a vinda de Elias, Jesus se aproveita para mostrar que aquela geração maltratava e exterminava os enviados de Deus. Deixou a entender que falava da morte de João Batista e fazia a previsão de sua própria morte, que aconteceria mais tarde numa cruz (Mateus 17,10-13).
TESTEMUNHO DE UM MÉDICO SOBRE A “INTUIÇÃO” DE PACIENTES ANTES DA MORTE
Não faz muito tempo, cuidei de um homem idoso com insuficiência cardíaca congênita. Alguns dias após sua internação no hospital, ele me disse que não sobreviveria. “Vou morrer aqui”, sussurrou, como se compartilhasse um segredo. Tentei acalmá-lo: na escala das doenças que normalmente trato, seu caso era relativamente brando. Mas ele piorou. Suas pernas inchadas soltavam fluido, encharcando os lençóis de sua cama e sujando o chão. Sua pressão sanguínea caiu. Ele ficou delirante. Eu estava perplexo com seu súbito declínio. O que meu paciente sabia que eu ignorava? Algumas horas antes de morrer, atordoado pela morfina, ele teve alguns momentos de lucidez. Segurando a mão de sua esposa, fez a sua despedida. Todos os dias na medicina há exemplos de pacientes que sabem que estão prestes a morrer, mesmo que ninguém mais o saiba. Embora os médicos não saibam como explicar o fato, a maioria de nós o leva muito a sério (g1.globo.com). Para quem acredita em Deus, os fatos narrados por esse médico não são surpresa! Só que ao invés de utilizar o termo “intuição”, nós cristãos o chamamos “sinais”.
Padre Rosivaldo
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