Inicia-se o último mês do ano. O calendário traçado para demarcar as voltas que o planeta dá em torno da estrela de quinta grandeza que lhe permite a vida é um ótimo símbolo dos ciclos e conquistas da própria vida.
Na condição de criaturas espirituais em constante ascensão, é natural que algumas circunstâncias se repitam. Quantas vezes não passamos por frustrações ou fracassos? Quantas não experimentamos alegrias e satisfações? Quantos amigos e
inimigos cruzaram nosso caminho? Nada obstante essas experiências sejam parecidas em nossa existência, nenhuma delas é idêntica à outra. A vida é composta de ciclos, que mesmo se repetindo nunca serão iguais.
O processo da reencarnação nos permite retornar ao cenário material quantas vezes sejam necessárias para nosso aprendizado e crescimento. É uma prova tanto da justiça quanto da misericórdia divinas. Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar é a proposta divina para alcançarmos a perfeição.
Da mesma maneira que o ano recomeça a cada primeiro de janeiro com novas oportunidades, cada uma das nossas reencarnações representa mais uma etapa em nossa jornada evolutiva.
Em O livro dos espíritos, questão 117, Allan Kardec pergunta se depende dos espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente e obtém como resposta que certamente depende de cada um de nós, de acordo com nosso desejo e nossa submissão à vontade de Deus.
Fazer com que a encarnação seja proveitosa ou não, trabalhar por um ano de realizações ou não são decisões da nossa vontade.
As condições na Terra ainda não são as melhores que poderíamos imaginar, mas dependerá da nossa vontade e da nossa observância à lei de Deus para transformar esse planeta em um lugar melhor para todos. Avançar é lei divina inevitável, porém fazer com que esse avanço seja mais rápido é escolha nossa.
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