ATUALIZANDO: Nossas atitudes revelam nosso apego ou desapego ao dinheiro.
ENTENDENDO
Jesus é taxativo e não coloca “panos quentes” para aqueles que são demasiadamente apegados ao dinheiro ou fazem dele sua maior realização. Mostra que é impossível conciliar as exigências dessas duas forças ou dois poderes. Enquanto o amor a Deus exige a partilha dos bens, o amor ao dinheiro leva à concentração desses mesmos bens. Não existe meio termo quando o discípulo é colocado diante dessas duas opções. Por outro lado, é inútil querer acobertar, com ares de piedade, suas más ações movidas pelo amor ao dinheiro. Deus conhece o coração das pessoas e sabe em quem ele está centrado (Lucas 16,9-15).
NOSSAS ATITUDES REVELAM NOSSO APEGO OU DESAPEGO AO DINHEIRO
Quem ama a Deus, vê no próximo um irmão a quem deve amar e socorrer. Quem ama o dinheiro, transforma o outro em objeto de exploração e não tem escrúpulos de usá-lo para satisfazer os seus próprios caprichos. O amor a Deus leva, também, a amar a natureza, buscando protegê-la e preservá-la. O amor ao dinheiro faz olhar para a natureza como fonte de lucro. Daí vem o desmatamento das florestas, provocando estrago e desequilíbrio ao meio ambiente e a saúde das pessoas, sem qualquer remorso. Ao afirmar que “quem é injusto nas pequenas coisas, será injusto também nas grandes”, Jesus mostra que não é o tamanho do mal que classifica o pecado. Se eu roubo dez centavos de alguém, sou capaz de assaltar um banco, a depender da oportunidade, porque não é a quantidade que define a atitude de alguém, mas a raiz do mal que está dentro da pessoa.
Padre Rosivaldo
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