ATUALIZANDO: A gratuidade cristã nos leva a fazer boas ações sem esperar recompensa.
ENTENDENDO
Em princípio a atitude de Jesus parece muito radical, aconselhar a não convidar até mesmo os amigos para uma refeição – um costume sadio e tão natural entre nós. Mas é preciso ver o contexto ao qual Jesus se referia para não dar a impressão que Ele estaria vetando nossos momentos de partilha fraterna entre amigos, familiares e pessoas de nossa convivência. Jesus sabia a tendência interesseira daquelas pessoas, sabia que elas promoviam banquetes com interesses em futuras recompensas. Além disso, seus discípulos estavam sendo formados e Ele queria colocar em seus corações a atenção aos pobres e marginalizados, gesto que agradava ao Pai. Com isto, Jesus ensina que não se deve fazer o bem pela simples motivação de receber elogios ou recompensas. Deve-se fazer o bem a todos, sem distinção, pois essa é a vontade de Deus ( Lucas 14,12-14).
A GRATUIDADE CRISTÃ NOS LEVA A FAZER BOAS AÇÕES SEM ESPERAR RECOMPENSA
As relações que estabelecemos uns com os outros são marcadas pela mentalidade do “é dando que se recebe”, “eu faço isso para receber aquilo”. E a pergunta que alguém sempre lhe faz é: “O que eu ganho com isso?” Essa mentalidade nós levamos para nossa relação com Deus: “Eu faço isso para Deus me dar aquilo”, “Eu vou fazer desta forma para receber o dobro”. Às vezes, queremos fazer um negócio com Deus, queremos ser reconhecidos, recompensados pelas orações que fazemos, pelos sacrifícios que fazemos, pelos esforços. Não devemos fazer isso! A gratuidade é a marca do coração daqueles que servem a Deus com pureza de coração. E na nossa relação uns com os outros precisamos aprender a fazer assim também.
Padre Rosivaldo
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