O que está posto até agora para a eleição do ano que vem
Durou mais do que uma rosa o sonho de um candidato a presidente nem Lula, nem Bolsonaro para a eleição do ano que vem. Se bem tratada e ainda no pé, uma rosa pode durar pouco mais de uma semana, se muito. O sonho de um candidato alternativo se arrasta há meses, mas está prestes a terminar.
Hoje, em Brasília, no memorial onde repousam os restos mortais do ex-presidente Juscelino Kubistchek, Rodrigo Pacheco (MG), presidente do Senado, se filiará ao PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab com a pretensão de suceder Bolsonaro a partir de janeiro de 2023. Por mineiro, talvez ainda não admita isso.
No próximo dia 10, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, também em Brasília, será a vez de o ex-juiz Sergio Moro filiar-se ao Podemos do senador Alvaro Dias (PR). A torcida de parte dos eleitores é para que ele se declare desde já candidato a presidente, no último caso a senador. Talvez não o faça.
Por Ricardo Noblat