ATUALIZANDO: Deus quer participar de nossas decisões. Antes de nós, ele sabe o que é melhor.
ENTENDENDO
A oração esteve presente em todos os momentos decisivos da vida de Jesus. O evangelho de hoje traz a escolha dos doze apóstolos. Para isso, Jesus precisou conversar com Deus (oração). Na tradição bíblica, a montanha era o lugar do conhecimento de Deus, lugar de sua revelação. E foi lá que o grupo, sob a orientação do Pai foi definido. Então, por que Judas traiu se a escolha foi discernida pela oração? O ser humano é livre, mas se submete a muitos condicionamentos, e isto o leva a perseverar ou não no caminho que, inicialmente, aceitou trilhar. Judas não era traidor, mas se tornou traidor. A oração levou Jesus a escolher os apóstolos e, após a escolha, Ele retornou à sua missão de levar a boa notícia e tirar o povo da ignorância. Depois de pregar e falar dos planos de Deus a uma multidão que O esperava, Jesus curou todos os doentes e sofredores. Aí percebemos a oração iluminando o “falar” e “curar”. Portanto, a oração não é estéril, com a uma ação (Lucas 6,12-19).
DEUS QUER PARTICIPAR DE NOSSAS DECISÕES. ANTES DE NÓS, ELE SABE O QUE É MELHOR
Por mais que uma pessoa seja inteligente, talentosa, experiente no domínio da área em que se especializou, a sua capacidade humana sempre é frágil e limitada. Muitas vezes temos algo na mente que nos parece lógico e defendemos com convicção, mas passado algum tempo, damos a mão à palmatória e reconhece o quanto estávamos enganados. Deus quer participar das nossas decisões! Melhor do que nós, Ele sabe o que é melhor para nós! A oração desperta no humano a sabedoria divina. Em muitos casos estamos invertendo a ordem; tomamos nossas decisões e, quando “quebramos a cara”, buscamos Deus como “tapa buraco”. E Ele é tão misericordioso que se prontifica a nos perdoar e recuperar os danos. Jesus nos ensinou o Pai-nosso, a maior de todas as orações. Nela, Ele nos leva a pedir a Deus: “Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. Para que Deus faça a nossa vontade é preciso que O chamemos para participar do nosso dia-a-dia, das nossas decisões. A oração humilde e confiante é uma força para o sucesso das nossas decisões.
Padre Rosivaldo
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