Você já parou para pensar na razão da existência da dor e do sofrimento em nossas vidas? Ambos fazem parte da vida de todo ser humano, mas lidar com eles não é tarefa fácil. Em mensagem intitulada, Não te Entregues à Dor, Emmanuel, por psicografia de
Chico Xavier, nos aconselha que, quando a dor nos visitar o coração, improvisando tempestades de lágrimas em nosso campo interior, não devemos nos confiar ao incêndio do desespero, nem ao gelo da lamentação. Devemos recordar o tesouro do tempo,
retirando-nos da amargura que nos ocupa indebitamente e trabalharmos servindo.
Segundo Emmanuel, o trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam a alma, e o serviço aos semelhantes, gera valoroso otimismo. Servir é criar fraternidade e luz.
Joanna de Ângelis, no texto A Paisagem Humana do Sofrimento, psicografado por Divaldo Pereira Franco, nos assegura que para onde quer que direcionemos o olhar, detectaremos o sofrimento humano presente, realizando o seu mister de burilamento dos
Espíritos. Ninguém, no mundo físico, existe, que se encontre indene ao sofrimento. Enquanto uns iludem-se por algum tempo, dando a impressão de que são invulneráveis à dor, outros estorcegam no desespero, máscara retirada do rosto e marcas profundas de aflição macerando sem cessar. Continuando, Joanna nos aconselha que tenhamos paciência e nunca desistamos da luta e que, jamais nos consideremos perseguido pela Justiça Divina.
Nem mesmo Jesus, que é o Excelente Filho de Deus, sem qualquer débito perante a Consciência Cósmica, se isentara do sofrimento acerbo, ensinando-nos resignação ante os aparentes infortúnios e proporcionando-nos, coragem diante das vicissitudes a que todos são chamados. Segundo Joanna de Ângelis, a tempestade que vergasta a floresta é a responsável pelas futuras vergônteas exuberantes que se pejarão de flores e de frutos. O mesmo ocorre conosco. Ela segue aconselhando-nos a renovarmos sempre e sem cessar, fazendo que cardos sejam flores e feridas purulentas convertam-se em condecorações de luz, bendizendo as nossas dores e transformando as lágrimas de agora em futuras pérolas de incomparável beleza, com que nos coroaremos ao término da jornada. Que mesmo diante da dor e do sofrimento possamos agradecer a Deus a oportunidade que nos é oferecida para a recuperação moral e espiritual, não nos esquecendo que é na dor que mais sobressaem os cânticos da alma.
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