Quantas vezes, nos momentos de atribulações ou dores, nos deparamos com esses pensamentos: “Não sou feliz”; “A Felicidade não é para mim”; “Nasci para sofrer”; “Deus esqueceu de mim”.
Ao longo da nossa existência, podemos experimentar momentos de dores, resultado das vivências pregressas e atuais. Depositamos a nossa felicidade em construir o que apenas a existência física nos proporciona e, quando não conseguimos, aparecem as frustrações e infelicidades. Apesar da nossa essência espiritual, continuamos envolvidos, de tal maneira, pelos apelos materiais que esquecemos de viver nosso objetivo maior – o aperfeiçoamento moral.
O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo V – A Felicidade não é desde mundo – nos traz a tríade que é mais aspirada pelo homem: a riqueza, o poder e a juventude. Nenhum dos três é a certeza de uma existência feliz. Os valores que buscamos e em que pautamos a construção da nossa felicidade, podem, eventualmente, estar em desacordo com o nosso planejamento reencarnatório. Se nós não compreendemos a Bondade e a Justiça Divina, nos deparamos com o sofrimento!
Diante dos desafios da existência, devemos nos lembrar que ninguém passa por provações que não tenha condições de suportar. O próprio Evangelho nos esclarece que cada um tem sua parcela de labor e de miséria. Estamos todos nessa grande escola que é a Terra para, através das nossas vivências, tendo oportunidade de praticar o arrependimento, a conscientização dos sofrimentos causados e nos proporcionando o autoconhecimento.
Valer-se da oração como instrumento de fortalecimento, reflexão sobre nossos atos, vigilância quanto aos nossos pensamentos, além de exercício da caridade para ajudar no processo de reforma íntima, são recursos indispensáveis para o bem viver, sem nos esquecermos do exemplo de Cristo e da gama de Espíritos amigos que estão conosco em nossas lutas diárias. Sejamos felizes hoje e sempre!
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