Porque somos seres inteligentes e curiosos, a busca por desvendar os mistérios que envolvem nosso destino ou sobre os infortúnios que nos acontecem durante a existência, é constante. Buscamos dissolução na ciência, nas religiões, na filosofia e na sabedoria popular. As respostas por sua vez, são as mais diversas e obtusas.
De modo geral, o destino é concebido como uma sucessão de fatos inevitáveis, determinado por uma força maior ou uma ordem natural. Mas o que nos diz a doutrina espírita sobre esta indagação humana tão presente em todos os tempos?
Para a filosofia estóica, o mundo físico é rigidamente concebido pelo destino, para Santo Agostinho, cada acontecimento em nossa vida é uma providência divina e para os agnósticos, a falta de conhecimento sobre os fatos.
Para a doutrina dos espíritos, não há destino, sorte ou azar, o futuro ou o que nos acontece é construído dia após dia, através de nossos pensamentos, conhecimentos e nossa forma de ver e agir no mundo. O que nos ocorre tem uma causa presente ou não, e cada ação um efeito.
E livre arbítrio, como fica nesta reflexão?
Dentre os conceitos fundamentais dos ensinamentos do Codificador Allan Kardec, o livre arbítrio é o aspecto da lei maior que sustenta a evolução do universo inteligente. É a ação do espírito no limite do seu conhecimento e responsável na medida do seu entendimento.
Levando para uma analogia simplista e um tanto pessoal, se colocarmos o destino como ponto de chegada, rumo ou direção, o porvir de todos é o mesmo, a perfeição. E para chegarmos até ela, utilizaremos o condutor chamado livre arbítrio que, de maneira rápida ou lenta nos conduzirá inexoravelmente, à tão sonhada evolução, destino de todos os seres espirituais.
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