A ascensão das redes sociais e o fácil acesso à crédito e produtos que prometem uma vida mais fácil e feliz tem contribuído para o aumento da incidência de ansiedade e depressão, o que constituí aparentemente uma ironia.
Isso mesmo, as coisas que deveriam tornar nossa vida mais “plena”, como se isso fosse possível, na verdade têm o efeito contrário e as redes sociais nas quais todos parecem ser “coaches” bem resolvidos com frases motivacionais, na verdade tudo isso contribui para uma vida mais infeliz.
Como assim?! O primeiro representa uma corrida para alcançar a inatingível vida “fácil” onde depois de adquirir todos os produtos para te deixar mais bonito(a), descansado(a) e na moda, você poderá finalmente desfrutar a vida. A pegadinha, no entanto está na parte do ‘inatingível’. Esse argumento não implica uma demonização do capitalismo, mas sim chama a atenção para o equilíbrio do consumo consciente, principalmente sobre as questões emocionais e financeiras implicadas.
A segunda parte diz respeito às redes sociais que pelo mau uso no que diz respeito à conteúdo de qualidade e tempo investido, têm levado muitas pessoas a adoecerem por almejarem vidas perfeitas, por outro lado as mesmas redes tem impulsionado muitos pequenos negócios.
Concluindo, todo hábito compulsivo é busca por preencher um vazio bem mais profundo! E a mais necessária reflexão é a seguinte: em todas as questões é necessário equilíbrio e sabedoria, quer seja consumindo produtos quer conteúdo. Se você sente que não consegue se controlar nesses temas e adquiriu hábitos compulsivos, procure ajuda! E lembre-se: não existe vida plena! E isso é algo bom!
@thalitapsimaia
Thalita Maia CRP 03/17592
Psicóloga Clínica e Palestrante
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