Nascemos, crescemos e vivemos traçando nossos ideais de vida. Uma das características mais marcantes do ser humano é o desejo de ter controle sobre as coisas, pessoas e acontecimentos. Assim, a despeito da nossa pequenez e vulnerabilidade, vamos traçando diretrizes que nos norteiam nesse terreno fértil da segurança.
Mas, se de alguma forma a vida nos levar a experimentar situações diferentes do planejado? Uma doença repentina, a visita inesperada da morte na família, uma perda financeira ou até situações corriqueiras que saiam do nosso controle e mudem nossa rotina…
Em um primeiro momento, a mudança pode se desenhar de forma desconfortável, gerando sofrimento e aflições, principalmente quando ignoramos que somos regidos por uma força maior e um planejamento existencial prévio.
Com a ampliação do olhar diante da vida, começamos a observar que esses inesperados acontecimentos podem se apresentar no cenário da existência como algo benéfico, potencializando nosso fortalecimento pessoal e crescimento íntimo.
Os bons Espíritos já nos alertam sobre a necessidade de resiliência diante do sofrimento. O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V, item 13 traz uma mensagem encorajadora diante das aflições, chamando atenção para brevidade da vida corpórea e da necessidade de enxergar os infortúnios como oportunidades de reajuste perante a Lei de Deus, buscando compreendê-los e aceitá-los como lições valiosas.
E diante da dor gerada pelo sofrimento, lembremos que a pedagogia Divina sempre opera a nosso favor, se utilizando de inúmeros meios para dinamizar nosso processo evolutivo, respeitando e seguindo a Lei do Progresso a que todos estamos submetidos. A nós, cabe o exercício da fé e a lembrança constante de que tudo passa!
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