ATUALIZANDO: Muitos dos nossos falecidos estão mais próximos de nós do que quando estavam em vida na terra.
ENTENDENDO
“No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo” encontrou Pedro e João e disse-lhes: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. O choro de Maria Madalena ao encontrar o túmulo vazio e sua preocupação em saber onde colocaram o corpo do Senhor mostram o sentimento de uma mulher solidária e fiel a Jesus. No entanto, revela, também, sua falta de fé na promessa feita por Ele de que iria ressuscitar. Tanto ela como os discípulos. Eles começaram a se dar conta da ressurreição ao se depararem com o sepulcro vazio. O Filho amado do Pai não poderia ser derrotado pela morte. O túmulo não era seu lugar. Se assim fosse e nada de novo acontecesse, sua história seria fracassada e as forças maldosas do mundo teriam prevalecido (João 20,1-2.11-18).
MUITOS DOS NOSSOS FALECIDOS ESTÃO MAIS PRÓXIMOS DE NÓS DO QUE QUANDO ESTAVAM EM VIDA NA TERRA
A fé em Deus e em tudo que Jesus passou: morreu, voltou ressuscitado consolando os tristes pela sua perda e depois retornou à “casa do Pai” -, mostra-nos que não perdemos a nossa história e a lembrança de tudo que construímos aqui, e mais, mostra-nos que um dia iremos nos reencontrar de novo. Claro, não mais em estado físico, mas em outra dimensão, a espiritual. A fé nos leva a acreditar que nossos familiares falecidos estão melhores do que nós, porque eles estão com Deus. Muitos deles estão mais próximos de nós, do que quando estavam em vida na terra. A fé nos leva, após os primeiros dias do luto e do sentimento de perda, iniciar nosso processo de alegria pela presença de mais um ente querido ao lado de Deus.
Padre Rosivaldo
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